domingo, 15 de novembro de 2015
Claude Lévi-Strauss
Claude Lévi-Strauss (Bruxelas, 28 de novembro de 1908 — Paris, 30 de outubro de 2009) foi um antropólogo, professor e filósofo francês. É considerado fundador da antropologia estruturalista, em meados da década de 1950, e um dos grandes intelectuais do século XX.
Olho na escola - Especial Zygmunt Bauman - Jornal Futura - Canal Futura
Entrevista com o filósofo polonês Zygmunt Bauman, o pensador fala sobre o papel da escola e do educador nesse novo cenário de excesso de informação proporcionado pela combinação da disponibilidade de tecnologia portátil e do crescimento das redes sociais. Para Bauman, é essencial que os jovens de hoje desenvolvam duas habilidades principais: atenção e síntese.
Amartya Sen - Justiça é uma questão de racionalidade
“Vivemos em um mundo de opulência sem precedentes, mas também de privação e opressão extraordinárias. O desenvolvimento consiste na eliminação de privações de liberdade que limitam as escolhas e as oportunidades das pessoas de exercer ponderadamente sua condição de cidadão”
Amartya Sen
Amartya Sen, Prêmio Nobel de Economia, defende a importância da raiva enquanto motivação para a racionalidade, capaz de construir novas realidades. A raiva chama atenção para a injustiça no mundo e, uma vez superada, caminhos podem ser trilhados rumo à justiça. Conferencista do Fronteiras do Pensamento 2012.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Amartya Sen - A vida que o PIB não explica
martya Sen, Prêmio Nobel de Economia, explica a estratégia da criação do Índice de Desenvolvimento Humano: chamar a atenção para as diversas esferas que o IDH abrange, as informações detalhadas (educação, expectativa de vida, etc) que não estão contidas no PIB. Conferencista do Fronteiras do Pensamento 2012.
Amartya Sen - Justiça, esperança e pobreza
Amartya Sen, Prêmio Nobel de Economia, analisa a conjuntura econômica global em conferência no Fronteiras do Pensamento. De acordo com o indiano, alguns pontos são urgentes: pensar a defasagem de uma teoria da justiça do século XVII, em que a administração das instituições é responsabilidade de um Estado Soberano que não existe atualmente ou sequer existirá no futuro próximo; discutir a importância dos B.R.I.C.S como voz ativa nas decisões econômicas, entendendo as especificidades estruturais de cada uma destas nações; ampliar a visão econômica do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, pois enxergar o desenvolvimento estritamente como a regulação do déficit apresenta um erro crucial por parte da economia: não apenas colocar-se acima da vida humana, mas como separar-se dela. Conferencista do Fronteiras do Pensamento 2012.
terça-feira, 25 de agosto de 2015
As bandeiras dos Estados Brasileiros e o histórico de cada uma delas
Minas Gerais (Capital - Belo Horizonte): A bandeira de Minas Gerais era um projeto para uma bandeira nacional, de autoria dos inconfidentes mineiros. Contudo, acabou sendo instituída como bandeira oficial do estado de Minas Gerias em 08 de janeiro de 1963, embora as origens de sua utilização remontem ao século XVIII.
De acordo com Tiradentes, o triângulo central simbolizava a Santíssima Trindade, e, segundo muitos, os ideais pregados pela Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Há controvérsias a respeito da cor original do triângulo, que alguns julgam ser verde originalmente. O vermelho, contudo, acabou sendo adotado como símbolo-mor das revoluções.
Em torno do tal triângulo, estava escrito em latim:LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN. (muitas vezes traduzido como "Liberdade ainda que tardia"). Tal lema teria sido cunhado pelo incofidente Alvarenga Peixoto, a partir da mutilação de um verso das Bucólicas do poeta latino Virgílio, nas quais se encontra "Libertas quae sera tamen respexit inertem", que pode ser traduzido por "Liberdade, a qual, embora tarde, (me) viu inerte".
Acre (Capital - Rio Branco): A bandeira do Acre possui duas partes: uma amarela, que representa a paz, e outra verde, que representa a esperança. A estrela vermelha no canto superior esquerdo, chamada de "estrela solitária", representa o sangue dos bravos que lutaram pela a anexação da área do atual estado do Acre do Brasil. A bandeira foi adotada oficialmente pelo governador Epaminondas Jacome.
Alagoas (Capital - Maceió): Na bandeira de Alagoas o brasão simboliza as primeiras cidades alagoanas, porto Calvo e Penedo, as riquezas, como a cana e o algodão, também são lembradas no brasão. As cores das faixas que lembra a bandeira francesa simbolizam liberdade, igualdade e fraternidade.
Amapá (Capital - Macapá): Na bandeira do Amapá o verde representa as matas, o amarelo, as riquezas minerais, o azul, o céu, e o branco, a paz. O preto simboliza o respeito aos homens que morreram lutando pelo estado.
Amazonas (Capital - Manaus): A bandeira do Amazonas foi adotada por ocasião da Lei nº 1513 de 14 de janeiro de 1982. As 25 estrelas no canto esquerdo superior representam os 25 municípios em que se dividia o estado em 4 de agosto de 1897. A estrela maior representa a capital, Manaus. As duas faixas brancas na horizontal representam esperança e a faixa vermelha, as dificuldades superadas.
Na bandeira amazonense, ao branco e azul soma-se o vermelho (que pode ser interpretado em relação à época de preparação da bandeira), exatamente para que fosse levada aos campos de combate em Canudos, no ano de 1897, pelo batalhão militar amazonense, que se integrou às forças dos demais estados naquela luta.
Bahia (Capital - Salvador): A bandeira da Bahia foi criada pelo médico baiano, Dr. Diocleciano Ramos que, numa reunião do Partido Republicano, propôs este símbolo como representativo da agremiação política, em 25 de maio de 1889.
Com forte inspiração na bandeira dos Estados Unidos da América, mesclada com um triângulo evocativo ao símbolomaçônico, já adotados nas conjurações mineira e baiana - muito embora as cores azul, vermelho e branco já tivessem figurado como símbolos das revoltas de 1798, conhecida como revolta dos Alfaiates.
Nenhuma lei existe criando ou disciplinando a Bandeira do Estado. O uso, entretanto, consagrado pelo povo, veio a ser obrigatório por decreto do Governador Juracy Magalhães, em 11 de junho de 1960 (Decreto nº 17628).
Ceará (Capital - Fortaleza): A bandeira do Ceará foi criada pelo comerciante João Tibúrcio Albano, filho dobarão de Aratanha, substituíndo a esfera celestial da bandeira republicana pelo brasão estadual. Todavia, foi apenas em 1922 que o Presidente Justiniano de Serpa veio a assinar decreto instituído o pavilhão cearense. No ato oficial, determinou que este fosse constituído de um retângulo verde e o losango amarelo da bandeira nacional, tendo ao centro um círculo branco e no meio deste o escudo do Ceará.
O Decreto nº 1.971, de 25 de agosto de 1922, seria modificado pela Lei nº 8.889, de 31 de agosto de 1967, sancionada pelo Governador Plácido Aderaldo Castelo, com o auxílio do historiador raimundo Girão, então Secretário da Cultura. Em seu art. 2º dizia esse instrumento legal: - "Considerado o módulo arbitrário M, serão observadas na bandeira as seguintes proporções: a altura corresponderá a 14m; a largura a 20m; os vértices do losango estarão a 1,7m dos lados do retângulo; o raio do círculo corresponderá a 3,5m a distância da parte superior e da inferior das armas, em relação ao círculo corresponderá a 1m; e os flancos, também em relação ao círculo, 2m".
Distrito Federal (Capital - Brasília): A bandeira do Distrito Federal foi criada pelo poeta Guilherme de Almeida e oficializada no dia 26 de agosto de 1969. A Cruz de Brasília, ao centro, simboliza a herança indígena e a força que emana do centro em todas as direções. O branco representa a paz e o verde representa as matas da região.
Espírito Santo (Capital - Vitória): A bandeira do Espírito Santo foi criada por Jerônimo Monteiro e adotada oficializada 7 de setembro de 1909. Suas cores representam as cores do vestido de Nossa Senhora da Penha, que é a padroeira do estado. A frase "Trabalha e Confia" foi inspirada nos dizeres de Santo Inácio de Loyola: Trabalha como se tudo dependesse de ti. Confia como se tudo dependesse de Deus.
Goiás (Capital - Goiânia): A bandeira de Goiás possui as cores verde e amarelo, representando as matas e o ouro, respectivamente. O retângulo azul representa o céu, onde está estampado o cruzeiro do sul. Foi oficializada no governo de João Alves de Castro, pela Lei de 30 de julho de 1919, baseada num projeto de Joaquim Bonifácio Siqueira.
Maranhão (Capital - São Luiz): A bandeira do Maranhão, adotada oficialmente do dia 6 de dezembro de 1889, foi criada pelo poeta Joaquim Sousa de Andrade. As cores vermelha, preta e branca simbolizam a mistura de "raças" do povo maranhense. Tal como na bandeira do Paiuí, o quadrado azul representa o céu. A estrela remete a Acrab, que na Bandeira Nacional simboliza o estado do Maranhão.
Mato Grosso (Capital - Cuiabá): A bandeira do Mato Grosso foi oficializada no dia 31 de janeiro de 1890. Possui as cores da Bandeira do Brasil: o azul representa o céu, o branco representa a paz, o verde representa a extensão territorial e a estrela amarela simboliza o ideal republicano e as riquezas minerais do estado, que tanto atraiu os primeiros colonizadores. A autoria é do Brigadeiro Antônio Maria Coelho, barão de Amambaí e primeiro presidente do Estado após a Proclamação da República.
Mato Grosso do Sul (Capital - Campo Grande): A bandeira de Mato Grosso do Sul foi adotada logo que o estado do Mato Grosso foi dividido no dia 1 de janeiro de 1979. Foi projetada por Mauro Michael Munhoz. Possui as mesmas cores da bandeira do Mato Grosso.
Retângulo com proporções de dez unidades de comprimento por sete unidades de altura, de cuja extremidade inferior esquerda ergue-se, a 45º, faixa branca com 2 (duas) unidades de espessura. Na parte superior da dita faixa, completa o retângulo de cor verde, enquanto que, na de baixo, a cor é azul. Em sua extremidade inferior direita, está a estrela dourada de 5 (cinco) pontas”.
Pará (Capital - Belém): A bandeira do Pará foi aprovada pela Câmara Estadual em 3 de junho de 1890, por proposta apresentada pelo deputado Higino Amanajás.
Na verdade, antes mesmo de ser oficializada como símbolo do Estado, representava o Clube Republicano Paraense. Por isso, tremulou, pela primeira vez, por ocasião da adesão do Pará à República do Brasil, em 16 de novembro de 1889. Alguns meses depois, mais exatamente no dia 10 de abril de 1890, o Conselho Municipal, por proposição do seu presidente, Artur Índio do Brasil, aprovou projeto fazendo do distintivo do Clube, a bandeira do município de Belém
O decreto que finalmente transformou a bandeira municipal em bandeira do Estado, manteve os mesmos simbolismos, e teve o seguinte teor: "O Congresso Legislativo do Estado do Pará decreta:
Art. 1º - Fica considerada como Bandeira do Estado do Pará a que servia de distintivo ao Clube Republicano Paraense, antes da proclamação da República, e que em sessão de 10 de abril de 1890 foi adotada como Bandeira do Município.
Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário".
A faixa branca é a faixa planetária e representa o Zodíaco "projetada como um espelho horizontal". Lembra o equador e o gigantesco Rio da Amazônia.
A estrela pertence à constelação da Virgem e é de primeira grandeza. Chama-se Spica e simboliza o destaque do Pará na linha equatorial, visto que, na Bandeira Nacional, o Pará goza de situação privilegiada sobre a faixa "Ordem e Progresso".
O vermelho é a força do sangue paraense, que corre nas veias como um verdadeiro espírito de luta harmonizada, dando provas da dedicação dos patriotas nas causas da adesão do Pará à Independência e à República, realizadas em 15 de agosto de 1823 a 16 de novembro de 1889, respectivamente. A autoria da bandeira é atribuída ao republicano Filadelfo Conduru.
Paraíba (Capital - João Pessoa): A bandeira da Paraíba foi adotada pela Aliança Liberal em 25 de setembro de 1930, por meio da Lei nº 704, no lugar de uma antiga bandeira do estado, que vigorou durante quinze anos (de 1907 a 1922). A bandeira foi idealizada nas cores vermelha e preta, sendo que o vermelho representa a cor da Aliança Liberal e o preto, o luto que se apossou da Paraíba com a morte de João Pessoa, presidente do estado em 1929 e vice-presidente do Brasil em 1930, ao lado do presidente Getúlio Vargas.
A palavra "NÉGO" que figura na bandeira é a conjugação do verbo "negar" no presente do indicativo da primeira pessoa do singular (era ainda utilizado com acento agudo na letra "e", isto quando foi adotada a bandeira em 1930), remetendo à não aceitação, por parte de João Pessoa, do sucessor indicado pelo então presidente do Brasil, Washington Luís. Posteriormente, em 26 de julho de 1965, a bandeira rubro-negra foi oficializada pelo governador do estado, Pedro Moreno Gondim, através do Decreto nº 3.919, como "Bandeira do Négo" (ainda com acento agudo na letra "e"), em vigor até os dias atuais. O preto ocupa um terço da bandeira; o vermelho, dois terços.
Paraná (Capital - Curitiba): A bandeira do Paraná foi adotada pelo Decreto Estadual nº 8, de 9 de janeiro de 1892. Passou por modificações em março de 1947 e, novamente, em setembro de 1990.
A atual Bandeira é a estabelecida pelo Decreto-Lei nº 2.457, de 31 de março de 1947. Compõe-se de um quadrilátero verde, atravessado no ângulo superior direito para o inferior esquerdo por uma larga faixa branca contendo um circulo na cor azul com as cinco estrelas da Constelação do Cruzeiro do Sul em transito inferior.
O circulo é atravessado, abaixo da maior estrela da constelação do Cruzeiro do Sul, por um dístico que sugere um horizonte inscrito com a palavra "PARANÁ" (em verde) iluminado pela única estrela visível dessa constelação. Circundam a esfera um ramo de pinheiro à direita e outro de mate à esquerda. Sob o ponto de vista astronômico é uma imagem da passagem inferior do fuso sideral 13 pelos horizontes desse estado.
Pernambuco (Capital - Recife): A Bandeira de Pernambuco foi originada na revolução de 1817, sendo oficializada em 1917, na comemoração do centenário da mesma revolução, pelo Governador Manuel Antônio Pereira Borba.
A cor azul do retângulo superior simboliza a grandeza do céu pernambucano; a cor branca representa a paz; o arco-íris em três cores ( verde, amrelo, vermelho) representa a união de todos os pernambucanos; a estrela caracteriza o nosso estado no conjunto da Federação; o sol é a força e a energia de Pernambuco; finalmente, a cruz representa a fé na justiça e no entendimento. Resumidamente:
Azul (Retângulo Superior) - Grandeza do Céu; Branca - Paz;
Arco-Íris (verde, amarelo e vermelho) - União dos pernambucanos
Estrela - Pernambuco no conjunto da Federação, que na Bandeira Nacional é representado por Denebarkrab.
Sol - Força e energia de Pernambuco
Cruz - Fé na justiça e entendimento
Na verdade, antes mesmo de ser oficializada como símbolo do Estado, representava o Clube Republicano Paraense. Por isso, tremulou, pela primeira vez, por ocasião da adesão do Pará à República do Brasil, em 16 de novembro de 1889. Alguns meses depois, mais exatamente no dia 10 de abril de 1890, o Conselho Municipal, por proposição do seu presidente, Artur Índio do Brasil, aprovou projeto fazendo do distintivo do Clube, a bandeira do município de Belém
O decreto que finalmente transformou a bandeira municipal em bandeira do Estado, manteve os mesmos simbolismos, e teve o seguinte teor: "O Congresso Legislativo do Estado do Pará decreta:
Art. 1º - Fica considerada como Bandeira do Estado do Pará a que servia de distintivo ao Clube Republicano Paraense, antes da proclamação da República, e que em sessão de 10 de abril de 1890 foi adotada como Bandeira do Município.
Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário".
A faixa branca é a faixa planetária e representa o Zodíaco "projetada como um espelho horizontal". Lembra o equador e o gigantesco Rio da Amazônia.
A estrela pertence à constelação da Virgem e é de primeira grandeza. Chama-se Spica e simboliza o destaque do Pará na linha equatorial, visto que, na Bandeira Nacional, o Pará goza de situação privilegiada sobre a faixa "Ordem e Progresso".
O vermelho é a força do sangue paraense, que corre nas veias como um verdadeiro espírito de luta harmonizada, dando provas da dedicação dos patriotas nas causas da adesão do Pará à Independência e à República, realizadas em 15 de agosto de 1823 a 16 de novembro de 1889, respectivamente. A autoria da bandeira é atribuída ao republicano Filadelfo Conduru.
Paraíba (Capital - João Pessoa): A bandeira da Paraíba foi adotada pela Aliança Liberal em 25 de setembro de 1930, por meio da Lei nº 704, no lugar de uma antiga bandeira do estado, que vigorou durante quinze anos (de 1907 a 1922). A bandeira foi idealizada nas cores vermelha e preta, sendo que o vermelho representa a cor da Aliança Liberal e o preto, o luto que se apossou da Paraíba com a morte de João Pessoa, presidente do estado em 1929 e vice-presidente do Brasil em 1930, ao lado do presidente Getúlio Vargas.
A palavra "NÉGO" que figura na bandeira é a conjugação do verbo "negar" no presente do indicativo da primeira pessoa do singular (era ainda utilizado com acento agudo na letra "e", isto quando foi adotada a bandeira em 1930), remetendo à não aceitação, por parte de João Pessoa, do sucessor indicado pelo então presidente do Brasil, Washington Luís. Posteriormente, em 26 de julho de 1965, a bandeira rubro-negra foi oficializada pelo governador do estado, Pedro Moreno Gondim, através do Decreto nº 3.919, como "Bandeira do Négo" (ainda com acento agudo na letra "e"), em vigor até os dias atuais. O preto ocupa um terço da bandeira; o vermelho, dois terços.
Paraná (Capital - Curitiba): A bandeira do Paraná foi adotada pelo Decreto Estadual nº 8, de 9 de janeiro de 1892. Passou por modificações em março de 1947 e, novamente, em setembro de 1990.
A atual Bandeira é a estabelecida pelo Decreto-Lei nº 2.457, de 31 de março de 1947. Compõe-se de um quadrilátero verde, atravessado no ângulo superior direito para o inferior esquerdo por uma larga faixa branca contendo um circulo na cor azul com as cinco estrelas da Constelação do Cruzeiro do Sul em transito inferior.
O circulo é atravessado, abaixo da maior estrela da constelação do Cruzeiro do Sul, por um dístico que sugere um horizonte inscrito com a palavra "PARANÁ" (em verde) iluminado pela única estrela visível dessa constelação. Circundam a esfera um ramo de pinheiro à direita e outro de mate à esquerda. Sob o ponto de vista astronômico é uma imagem da passagem inferior do fuso sideral 13 pelos horizontes desse estado.
Pernambuco (Capital - Recife): A Bandeira de Pernambuco foi originada na revolução de 1817, sendo oficializada em 1917, na comemoração do centenário da mesma revolução, pelo Governador Manuel Antônio Pereira Borba.
A cor azul do retângulo superior simboliza a grandeza do céu pernambucano; a cor branca representa a paz; o arco-íris em três cores ( verde, amrelo, vermelho) representa a união de todos os pernambucanos; a estrela caracteriza o nosso estado no conjunto da Federação; o sol é a força e a energia de Pernambuco; finalmente, a cruz representa a fé na justiça e no entendimento. Resumidamente:
Azul (Retângulo Superior) - Grandeza do Céu; Branca - Paz;
Arco-Íris (verde, amarelo e vermelho) - União dos pernambucanos
Estrela - Pernambuco no conjunto da Federação, que na Bandeira Nacional é representado por Denebarkrab.
Sol - Força e energia de Pernambuco
Cruz - Fé na justiça e entendimento
Piauí (Capital - Teresina): A bandeira do Piauí foi adotada oficialmente em 24 de julho de 1922. Possui as mesmas cores da Bandeira do Brasil, o amarelo representa a riqueza mineral e o verde a esperança. A estrela remete a Antares, que na Bandeira Nacional simboliza o estado do Piauí.
Rio de Janeiro (Capital - Rio de Janeiro): A Bandeira do Rio de Janeiro foi instituída pela lei nº 5.588, de 5 de outubro de 1965 para a utilização a uma cor, e com as cores oficiais, conforme disposto na citada Lei. O autor do projeto do brasão e da bandeira foi o Dr. Alberto Rosa Fioravanti, a pedido do então Governador do Estado, o General Paulo Torres, conforme amplamente noticiado nos jornais da época. Versão 1 - Brasão a uma cor, para utilizações, entre outras, nos impressos oficiais (padronizados). Neste caso, as cores são substituídas pela simbologia heráldica. Versão 2 - Brasão em cores (inclusive para utilização na Bandeira).
Rio Grande do Norte (Capital - Natal): A bandeira do Rio Grande do Norte foi desenhada por Luís da Câmara Cascudo, apresenta os elementos básicos que melhor representam o Rio Grande do Norte. O coqueiro à esquerda, a carnaubeira à direita, a cana-de-açúcar e o algodão representam a flora. O mar, com a jangada, representa a pesca e a extração de sal.
Rio Grande do Sul (Capital - Porto Alegre): A bandeira do Rio Grande do Sul tem sua origem nos desenhos de rebeldes durante a Guerra dos Farrapos, em 1835, mas sem o brasão de armas até então. Sua autoria é controversa; alguns apontam Bernardo Pires, enquanto outros apontam José Mariano de Mattos. A bandeira foi oficializada como bandeira do estado em 5 de janeiro de 1966, já com o brasão de armas na parte central. O verde simboliza a mata, o amarelo justiça e as riquezas (ouro), e o vermelho o sangue derramado durante a guerra.
Alguns dizem que as cores simbolizam o verde e amarelo do Brasil separados pelo vermelho da guerra. Porém não se pode afirmar qual o verdadeiro significado da bandeira do Estado do Rio Grande do Sul, pois existem um grande número de versões.
Rondônia (Capital - Porto Velho): Na bandeira de Rondônia, o verde representa as matas; o amarelo, as riquezas minerais; o azul, o céu; e o branco, a paz. A estrela remete a Wezen, que na Bandeira Nacional simboliza o estado de Randônia.
Alguns dizem que as cores simbolizam o verde e amarelo do Brasil separados pelo vermelho da guerra. Porém não se pode afirmar qual o verdadeiro significado da bandeira do Estado do Rio Grande do Sul, pois existem um grande número de versões.
Rondônia (Capital - Porto Velho): Na bandeira de Rondônia, o verde representa as matas; o amarelo, as riquezas minerais; o azul, o céu; e o branco, a paz. A estrela remete a Wezen, que na Bandeira Nacional simboliza o estado de Randônia.
Roraima (Capital - Boa Vista): A bandeira de Raraima: o verde representa a mata; o amarelo, a riqueza mineral; o branco, a paz; e o azul, o céu de Roraima. A faixa vermelha simboliza a linha do equador e a estrela, Muliphem, que na Bandeira Nacioanl representa o estado de Roraima.
Santa Catarina (Capital - Florianópolis): A bandeira de Santa Catarina foi instituída pela lei nº 126 de 15 de agosto de 1895, junto com o Brasão de Santa Catarina. Pelo artigo 3º daquela lei, a Bandeira de Santa Catarina era composta de faixas brancas dispostas horizontalmente em número igual ao das comarcas do Estado e de um losango verde colocado no centro da bandeira, dentro do qual havia estrelas de cor amarela, correspondentes aos municípios do Estado.
Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas suspendeu o uso de símbolos nacionais, incluindo a Bandeira e as Armas. Só em 29 de outubro de 1953 a Lei Estadual nº 275, sancionada pelo governador Irineu Bornhausen (regulamentada em 19 de fevereiro de 1954 pelo Decreto nº 605) revitaliza o uso dos símbolos estaduais. Essa lei também alterou o desenho da Bandeira, baseando-se no desenho de José Boiteux, sendo que é mantido até hoje.
Após a alteração, a Bandeira de Santa Catarina passou a ser composta de três faixas horizontais idênticas, sendo as das extremidades vermelhas e a do centro branca; sobre as faixas, um losango verde-claro representando a vegetação e no centro desse, as Armas do Estado.
São Paulo (Capital - São Paulo): A bandeira de São Paulo proposta em 16 de julho de 1888, logo após a Abolição da Escravatura, por Júlio Ribeiro, escritor e jornalista fundador do jornal "O Rebate", que fazia campanha pela República para ser a Bandeira do Brasil. Ela foi descrita assim:
" A bandeira simboliza de modo perfeito a gênese do povo brasileiro, as três raças de que ela se compõe - branca, preta e vermelha. As quatro estrelas a rodear um globo, em que se vê o perfil geográfico do país, representam o Cruzeiro do Sul, a constelação indicadora da nossa latitude astral... Assim, pois, erga-se firme, palpite glorioso o Alvo-Negro Pendão do Cruziero!!!" (Júlio Ribeiro)
A bandeira se tornou símbolo dos paulistas na Revolução de 32. Todavia, Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, suspendeu o uso dos símbolos nacionais, incluindo a bandeira paulista, que só seria oficializada em 27 de novembro de 1946, sob o Decreto-Lei 16.349 da Constituição Federal, que devolve aos Estados e municípios o direito de cultivar símbolos próprios. Os Revolucionários em 1932 assumiram a bandeira de São Paulo como uma representação da luta deles por um Brasil melhor, e não por um São Paulo melhor.
A bandeira possui treze listras variando entre branco e preto, começando e terminando na faixa preta. Isso se deve a influência dos Estados Unidos no processo que culminou com a proclamação da república. Possui um retângulo vermelho na horizontal alinhado no topo à esquerda, tendo dentro um círculo de fundo branco e o mapa do Brasil em azul centralizado. Há também quatro estrelas amarelas na parte interna dos quatro cantos do retângulo. No verso da bandeira, a única diferença é que o retângulo fica alinhado no topo à direita, porém o mapa do Brasil continua idêntico à parte da frente como mostra as figuras do artigo.
Por causa da bandeira, as cores que caracterizam o Estado de São Paulo são o preto, branco, vermelho, azul e amarelo.
Sergipe (Capital - Aracaju): As cores da bandeira de Sergipe representam a integração do estado ao Brasil. As estrelas simbolizam seus cinco principais rios: Sergipe, Vaza-Barris, São Francisco, Poxim e Cotinquiba.
Tocantins (Capital - Palmas): Na bandeira de Tocantins, a faixa azul representa os rios e a amarela, as riquezas do estado. O Sol, sobre a faixa branca, significa que ele nasce para todos os cidadãos tocantinenses.
Bandeiras para pintar
Fonte:
Livro: "Meu Brasil Brasileiro - Alvino Melquides Brugalli"
Site: www. wikipéia.com.br
Livro: "Meu Brasil Brasileiro - Alvino Melquides Brugalli"
Site: www. wikipéia.com.br
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