Origem do
povoado
No passado, o território do Rio Grande do Norte era ocupado por tribos
indígenas – os potiguares e os cariris, que faziam parte da nação tupi. Na área
de São Gonçalo do Amarante estavam instalados os índios Potiguares que em
tupi-guarani significa comedores de camarão. Dessa tribo se destaca o índio
Poti, também conhecido por Felipe Camarão, que nasceu na tribo de Extremoz onde
atualmente está localizada a cidade de mesmo nome.
A primeira penetração no território de São Gonçalo do Amarante aconteceu
provavelmente no século XVII, pois segundo registros, há afinidade entre
aqueles que construíram a expedição de Jerônimo de Albuquerque, quando este
conquistou o Rio Grande do Norte, e a chegada dos portugueses nos limites do
município. Além da origem genética dos índios Potiguares os sãogonçalenses
ainda têm influências dos povos europeus (portugueses, franceses, holandeses e
espanhóis).
Economia
1859, havia em São Gonçalo do Amarante 31 engenhos
de açúcar, esse foi um período em que a produção de açúcar aumentou de
forma surpreendente na Província do Rio Grande do Norte, São Gonçalo esteve em
terceiro lugar,(CASCUDO,1999,
p. 242). São Gonçalo do Amarante foi um dos maiores municípios do Rio
Grande do Norte, com dezoito povoações; alcançava de Santa Cruz as praias da
Redinha, compreendendo toda a margem esquerda do Rio Potengi; possuía atividade
econômica diversificada - criação de gado, engenhos de açúcar, roçaria, pesca e
até salinas, era uma época de esplendor social e domínio político, isto é, de
desenvolvimento do município (CASCUDO, 1968). Em 1929, fontes comprovam
que o Rio Grande do Norte possuía 68 salinas, sendo quatro no município de São
Gonçalo.
No ano de 1935, São Gonçalo possuía 11 engenhos bangüês, que produziam
açúcar mascavo, conhecido como açúcar “bruto” e rapadura, com uma produção
média anual de 5 900 em sacos de 60 quilos. Podemos verificar que a economia do
município de São Gonçalo não era desprezível.
Emancipação
Política
A história do processo de emancipação política de São Gonçalo do Amarante
foi atribulada, chegando o município várias vezes a perder sua soberania. A
criação do município aconteceu em 11 de abril de 1833 durante o governo de
Manoel Lobo de Miranda Henrique, que possuía laços de parentesco com famílias
de São Gonçalo.
Em 1856, no governo de Antônio Bernardes de Passos, a doença
“cólera-morbo” tornou-se uma epidemia e matou 171 pessoas em São Gonçalo do
Amarante. Diante desse fato a vila ficou completamente decadente e devastada.
Por volta de 1868 o lugar foi incorporado ao município de Natal perdendo
sua autonomia, de acordo com uma lei assinada pelo governador da província
Gustavo Augusto de Sá. A vila só seria novamente levada a condição de município
em 1874 no governo de João Capistrano Bandeira de Melo Filho.
Em novembro de 1879, mais um golpe era aplicado ao povo de São Gonçalo,
que nesse ano foi transferido para a vila de macaíba (antigo cuité). Com a
proclamação da República do Brasil, o vice-presidente José Inácio Fernandes
Barros desmembrou São Gonçalo do Amarante de Macaíba, através de um decreto
datado de 1890. Em 1938 a antiga vila de São Gonçalo era elevada a condição de
cidade.
Decorrido mais de meio século, por causa de um novo decreto de 1943, São
Gonçalo perdeu novamente a sua soberania, tendo parte das terras transferidas
para a vila de São Paulo do Potengi e a outra parte doada ao território de
Macaíba.
A emancipação
definitiva só veio acontecer em 11 de dezembro de 1958, pelo decreto 2.323,
promulgado pelo vice-governador Dr. José Augusto Varela.
Origem do
povoado
No passado, o território do Rio Grande do Norte era ocupado por tribos
indígenas – os potiguares e os cariris, que faziam parte da nação tupi. Na área
de São Gonçalo do Amarante estavam instalados os índios Potiguares que em
tupi-guarani significa comedores de camarão. Dessa tribo se destaca o índio
Poti, também conhecido por Felipe Camarão, que nasceu na tribo de Extremoz onde
atualmente está localizada a cidade de mesmo nome.
A primeira penetração no território de São Gonçalo do Amarante aconteceu
provavelmente no século XVII, pois segundo registros, há afinidade entre
aqueles que construíram a expedição de Jerônimo de Albuquerque, quando este
conquistou o Rio Grande do Norte, e a chegada dos portugueses nos limites do
município. Além da origem genética dos índios Potiguares os sãogonçalenses
ainda têm influências dos povos europeus (portugueses, franceses, holandeses e
espanhóis).
Economia
1859, havia em São Gonçalo do Amarante 31 engenhos
de açúcar, esse foi um período em que a produção de açúcar aumentou de
forma surpreendente na Província do Rio Grande do Norte, São Gonçalo esteve em
terceiro lugar,(CASCUDO,1999,
p. 242). São Gonçalo do Amarante foi um dos maiores municípios do Rio
Grande do Norte, com dezoito povoações; alcançava de Santa Cruz as praias da
Redinha, compreendendo toda a margem esquerda do Rio Potengi; possuía atividade
econômica diversificada - criação de gado, engenhos de açúcar, roçaria, pesca e
até salinas, era uma época de esplendor social e domínio político, isto é, de
desenvolvimento do município (CASCUDO, 1968). Em 1929, fontes comprovam
que o Rio Grande do Norte possuía 68 salinas, sendo quatro no município de São
Gonçalo.
No ano de 1935, São Gonçalo possuía 11 engenhos bangüês, que produziam
açúcar mascavo, conhecido como açúcar “bruto” e rapadura, com uma produção
média anual de 5 900 em sacos de 60 quilos. Podemos verificar que a economia do
município de São Gonçalo não era desprezível.
Emancipação
Política
A história do processo de emancipação política de São Gonçalo do Amarante
foi atribulada, chegando o município várias vezes a perder sua soberania. A
criação do município aconteceu em 11 de abril de 1833 durante o governo de
Manoel Lobo de Miranda Henrique, que possuía laços de parentesco com famílias
de São Gonçalo.
Em 1856, no governo de Antônio Bernardes de Passos, a doença
“cólera-morbo” tornou-se uma epidemia e matou 171 pessoas em São Gonçalo do
Amarante. Diante desse fato a vila ficou completamente decadente e devastada.
Por volta de 1868 o lugar foi incorporado ao município de Natal perdendo
sua autonomia, de acordo com uma lei assinada pelo governador da província
Gustavo Augusto de Sá. A vila só seria novamente levada a condição de município
em 1874 no governo de João Capistrano Bandeira de Melo Filho.
Em novembro de 1879, mais um golpe era aplicado ao povo de São Gonçalo,
que nesse ano foi transferido para a vila de macaíba (antigo cuité). Com a
proclamação da República do Brasil, o vice-presidente José Inácio Fernandes
Barros desmembrou São Gonçalo do Amarante de Macaíba, através de um decreto
datado de 1890. Em 1938 a antiga vila de São Gonçalo era elevada a condição de
cidade.
Decorrido mais de meio século, por causa de um novo decreto de 1943, São
Gonçalo perdeu novamente a sua soberania, tendo parte das terras transferidas
para a vila de São Paulo do Potengi e a outra parte doada ao território de
Macaíba.
A emancipação
definitiva só veio acontecer em 11 de dezembro de 1958, pelo decreto 2.323,
promulgado pelo vice-governador Dr. José Augusto Varela.
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