domingo, 21 de setembro de 2025

Ensino Híbrido: Rotação por Estações

    Conceito do Ensino Híbrido: Rotação por Estações

O modelo de Rotação por Estações é uma das modalidades mais conhecidas e aplicadas do ensino híbrido. Ele é caracterizado pela organização da sala de aula em diferentes "estações" ou centros de aprendizagem. Os alunos, em pequenos grupos, se revezam por essas estações, que incluem atividades variadas, sendo pelo menos uma delas realizada com o uso de tecnologia de forma individual ou em grupo.

Esse modelo integra de forma intencional o aprendizado online com a instrução presencial. O objetivo é permitir que o professor personalize o ensino, oferecendo suporte a grupos menores enquanto outros trabalham de forma autônoma.

O conceito e a formalização dos modelos de ensino híbrido, incluindo a Rotação por Estações, foram amplamente difundidos por pesquisadores do Clayton Christensen Institute[1], uma organização que se dedica ao estudo da inovação disruptiva.

Principais Referências Teóricas

Michael B. Horn e Heather Staker  são considerados as maiores referências no tema. Em seu livro "Blended: Using Disruptive Innovation to Improve Schools" (2014), eles definem o ensino híbrido e categorizam os diferentes modelos, como a Rotação por Estações. Eles descrevem a Rotação por Estações como um modelo no qual "os alunos rodam entre estações de aprendizado, no mínimo uma delas é uma estação de aprendizado online. O modelo de Rotação difere do modelo de Laboratório Invertido, pois os alunos rodam entre as estações de aprendizado dentro da sala de aula."

Clayton M. Christensen um dos fundadores do Clayton Christensen Institute, e sua teoria da "inovação disruptiva" é a base para oestudo de como a tecnologia pode transformar a educação. O trabalho de Horn e Staker é uma aplicação direta da teoria de Christensen ao contexto escolar.

No Brasil, o conceito foi popularizado e adaptado por pesquisadores e instituições como a Fundação Lemann e o Instituto Península. A obra "Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação" (2015), organizada por Lilian Bacich, Adolfo Tanzi Neto e Fernando de Mello Trevisani, é uma das principais referências nacionais, trazendo a perspectiva e a aplicabilidade desses modelos para o contexto educacional brasileiro.

Características do Modelo de Rotação por Estações (com base nas referências)

  1. Flexibilidade: O modelo é altamente adaptável a diferentes disciplinas e níveis de ensino. As estações podem ser ajustadas para atender às necessidades específicas dos alunos, permitindo que uns aprofundem o conteúdo enquanto outros revisam conceitos básicos.
  2. Personalização: Ao dividir a turma em pequenos grupos, o professor consegue dedicar mais tempo àqueles que precisam de atenção individualizada. As atividades online, por sua vez, podem ser personalizadas por plataformas adaptativas que ajustam o ritmo e o nível de dificuldade para cada estudante.
  3. Desenvolvimento de Autonomia: A rotação por estações promove a autonomia dos alunos, que precisam gerenciar seu tempo e suas tarefas em cada estação. O professor atua mais como um facilitador do aprendizado.
  4. Combinação de Habilidades: O modelo integra diferentes tipos de atividades (online, colaborativas e com o professor), desenvolvendo diversas habilidades nos alunos, como a colaboração, o pensamento crítico e a fluência digital.

Referências

BORGHESAN, Jéssica Maila. CLEMENT, Luiz. Produto Educacional. Atividades Didáticas de Rotação por Estações: Proposições para o ensino de Ciências. Universidade do Estado de Santa Catarina, 2023. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1-AhXD38Gdrv4pI6516GqJRR3QVcyfuhR/view?usp=sharing> . Acesso em 08/09/2025

CHRISTENSEN, C.; HORN, M.B.; STAKER, H. Ensino Híbrido: Uma inovação disruptiva? Uma introdução à teoria dos híbridos. Fundação Lemann e Instituto Península. 2013. Disponível em https://www.pucpr.br/wp-content/uploads/2017/10/ensino-hibrido_uma-inovacao-disruptiva.pdf  acesso 08/09/2025.

HORN, M. B.; STAKER, H. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Tradução: Maria Cristina Gularte Monteiro; revisão técnica: Adolfo Tanzi Neto, Lilian Bacich. Porto Alegre: Penso. 2015.

MORAN. J. M. Metodologias Ativas de bolso: como os alunos podem aprender de forma ativa, significativa e profunda. São Paulo: Editora Brasil, 2019.

TAVARES, Amanda.  AQUINO, Lucélio. Ensino Híbrido: Aprendizagem Ativa no Ensino Médio Noturno. Natal, RN: Ed. dos Autores, 2025. PDF. Disponível em https://drive.google.com/file/d/1GUFg90am-ijrChQCSmd9U2ZR9BODvcgR/view?usp=sharing acesso em 06/09/2025.


https://www.youtube.com/watch?v=1d-UnyZu_II

https://www.youtube.com/watch?v=2TZALzGbAYg

 

 VAMOS PRATICAR

 “Como seria se sua sala de aula funcionasse como um espaço dinâmico, em que o aluno circula, experimenta e constrói conhecimento sobre um tema específico, em movimento?”. 

Assista o vídeo  disponibilizado no canal do YouTube do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), sobre a metodologia de ensino de Rotação por Estações. 

Cada estação será identificada por uma cor associada ao nome de um autor referência em metodologias ativas. Assim, teremos a Estação Moran (cor verde), a Estação Horn (cor amarela), a Estação Christensen (cor vermelha) e a Estação Staker (cor azul). Em cada uma delas, os participantes serão organizados em subgrupos, de modo a evitar grupos numerosos em uma mesma atividade e possibilitar maior participação, interação e engajamento.


 Estação Moran – Cor verde – Construção teórica (15 min):

A Estação terá seu início com a disponibilização de infográficos impressos em formato de marcador de páginas para cada participante. Esse recurso conterá informações quanto à prática da Rotação por Estações, e a sua leitura custará, em média, 4 (quatro) minutos do tempo disposto aos participantes. Após esse momento, o mediador da Estação explicará a atividade a ser realizada, a qual os integrantes do grupo irão construir um fluxograma, em formato de encaixe, utilizando papel peso 40 (quarenta) e impressões que irão detalhar o passo a passo da metodologia de ensino estudada. Para isso, será disponibilizado um tempo maior, de 8 (oito) minutos, para a elaboração do fluxograma como produto final.


Estação Horn – Cor amarela – Tecnologia e planejamento em ação (15 min):

A Estação terá seu início com a exibição de vídeo de um exemplo  prático da metodologia, que terá a duração de 3 minutos, e necessitará que os participantes utilizem seus celulares e fones de ouvido para a reprodução do vídeo, que estará disponível para acesso em um QRCode na mesa. Após assistir ao vídeo, o mediador da Estação solicitará que os participantes se dividam em subgrupos de 4 (quatro) componentes para a realização de um mapa mental de um plano de aula. Essa atividade terá, em média, 10 (dez) minutos para a sua execução, e contará com a utilização da reprodução de um modelo do Google Slides para a elaboração dos mapas mentais em uma apresentação compartilhada, que também será disponibilizada através de um QRCode disposto na mesa.


 Estação Christensen – Cor vermelha – Desafios reais (15 min): 

O mediador iniciará uma breve explicação, com a duração de 2 (dois) minutos, da atividade proposta. Será lançada a pergunta norteadora: “Quais seriam os maiores obstáculos para implementar a rotação por estações em sala de aula?”. Em seguida, serão disponibilizados blocos de notas e canetas para que os participantes pensem e escrevam desafios como: falta de recursos, salas pequenas, grande número de alunos, falta de tempo para planejamento, resistência dos colegas ou da gestão, entre outros. Após a escrita, o grupo organizará os blocos de notas na cartolina (ou papel madeira) agrupando os obstáculos semelhantes identificando os principais desafios. Este momento, com duração de 6 (seis) minutos, servirá para que todos os participantes percebam que os desafios são comuns e que não estão sozinhos nas dificuldades. Com os obstáculos já organizados em cartolina, o grupo deverá focar na busca por soluções. Para cada obstáculo listado, os participantes deverão escrever em bloco de notas de uma cor diferente as possíveis soluções, esse momento ocorrerá durante 6 (seis) minutos. É crucial que as soluções sejam práticas e aplicáveis, levando em conta o contexto real da escola. Por exemplo: Obstáculo: "Sala de aula pequena." Solução: "Utilizar outros espaços da escola (corredor, quadra). O produto final será a cartolina preenchida com os obstáculos em uma cor de bloco de notas, e as soluções correspondentes em outra cor. No fechamento dessa Estação, que terá a duração de 2 (dois) minutos, será enfatizado que a rotação por estações, como qualquer outra metodologia, exige adaptação e flexibilidade.


 Estação Staker – Cor azul – Exemplo prático (15 min):

Para iniciar essa estação, será feita uma breve explicação de 1 (um) minuto justificando a escolha do autor que intitula a atividade. Posteriormente, será apresentado aos participantes um mapa mental impresso de um plano de aula que já implementa a metodologia de Rotação por Estações. Cada participante receberá uma cópia para análise individual, durante aproximadamente 3 (três) minutos, observando como a metodologia foi aplicada em um exemplo concreto. Na sequência, os participantes serão orientados quanto à atividade principal: eles terão 7(sete) minutos para acessar, por meio de um QRCode, um quadro comparativo online no Padlet, dividido em duas colunas intituladas: “O que já aplico?” e “O que é novidade?”. Cada um irá registrar suas observações diretamente na plataforma. As contribuições serão exibidas em tempo real através de um projetor, permitindo a visualização coletiva e estimulando a discussão sobre aproximações e distanciamentos entre os elementos da metodologia apresentados no mapa mental e a prática pedagógica atual dos participantes durante os últimos quatro minutos da estação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



[1] localizado em Lexington, Massachusetts, EUA. 


domingo, 27 de julho de 2025

MINHAS PUBLICAÇÕES

 

O artigo "O PERFIL DO ALUNADO EJA DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN: APONTAMENTOS PARA FORMAÇÃO CONTINUADA,  traz um relato de experiência, resultante de uma pesquisa, realizada na Educação de Jovens e Adultos em escolas públicas municipais de São Gonçalo do Amarante–RN, no período de março a agosto de 2018. A coleta de dados ocorreu através de entrevista semiestruturada e da aplicação de questionários. O objetivo deste artigo consiste em apresentar a caracterização/perfil dessa modalidade de ensino. Para orientar a realização deste trabalho, Andrade (2004), Arroyo (2007) Paulo Freire (1996), Soares (2005), entre outros, figuram como referências. No delineamento das características pesquisadas, priorizou-se as que se referiam a grupos etários, escolarização, trabalho, interesses e projeto de futuro. Os resultados da investigação sinalizaram a necessidade de uma formação docente voltada para atender a diversidade, os interesses e projetos de vida dos estudantes. A partir dos resultados obtidos, foram realizadas as formações inicial e continuada, de maneira a dar suporte aos materiais didáticos destinados a suprir as necessidades dos alunos.




O capítulo do livro "O tablet como ferramenta pedagógica", da obra Horizontes educacionais: explorando propostas e temas pedagógicos da Editora Mentes Abertas, relata a experiência da autora como coordenadora do Projeto de Inovação Pedagógica-PIP, desenvolvido na Escola Estadual Professor Bevenuto Filho, no município de São Gonçalo do Amarante Estado do Rio Grande do Norte, que teve inicialmente como público alvo alunos do 4o e 5o anos do Ensino Fundamental. O objetivo do projeto foi promover inovação pedagógica, incluir o aluno no mundo digital através do uso de tablets em sala de aula e promover a aprendizagem da leitura de forma rica e prazerosa, rica em diversidade, contidas nos recursos tecnológicos e prazerosa, considerando que através do lúdico e inovador se aprende com significado.

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

PLANO DE AÇÃO 2022


 1.      INTRODUÇÃO

 

“é preciso compreender a realidade enquanto processo em movimento, enquanto um processo contraditório e dialético em que o todo não se explica fora das partes e as partes não se compreendem fora do todo; portanto, é preciso agir sobre o todo agindo simultaneamente sobre as diferentes partes” (SAVIANI, 1991, p.55).

 

 

Este Plano visa explicitar as propostas da Gestão da Escola Estadual  Professor Bevenuto Filho,  nele está expresso os pressupostos teóricos que  nortearão a gestão democrática, o diagnóstico da situação atual da escola, a análise do diagnóstico, as propostas de metas e  as ações estratégicas nas dimensões: gestão administrativa e gestão pedagógica.

As propostas aqui explicitadas foram desenvolvidas baseadas na análise do diagnóstico e nas reivindicações e solicitações dos Professores, Funcionários,  Alunos e suas famílias, Pretende-se consolidar na prática as metas através das ações  e estratégias.

          Para realizar um trabalho com eficácia é necessário um bom planejamento e depois assegurar a execução deste planejamento, e isso só é possível através da paciente e desafiadora tarefa do tratamento continuado do cotidiano escolar. 

Este Plano de Gestão tem como princípio básico o compromisso de promover e direcionar o pleno desenvolvimento de nossos educandos, preparando-os para o exercício da cidadania, e, isso só será possível através de uma gestão verdadeiramente democrática, com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar.

Nossa intenção é  que todos se conscientizarem das possibilidades e dos limites da tarefa de educar e  sintam-se  reconhecidos e corresponsáveis pela escola, que possam planejar e propor ações assumindo cada um a sua parcela de responsabilidade nesta tarefa, acreditando sempre que é possível mudar para melhor.

   

 

2.      PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

 

Este Plano será norteado pelos princípios constitucionais e da legislação educacional que orientam o direito de acesso e permanência com sucesso no interior da escola que precisa constituir-se como espaço de respeito às diferentes culturas, valores e ideias, desenvolvimento de noções de democracia na própria vivência escolar.

O compromisso ético-político está descrito de forma clara em todo o texto, quando expressa a escola enquanto espaço de apreensão do conhecimento pelas classes populares que muitas vezes, têm na escola o único lugar de acesso ao saber elaborado. 

Acreditamos que a sociedade está em permanente transformação, movida pela luta de interesses contrários da classe dominante e da classe dominada, desses interesses diversos advém as contradições como molas propulsoras de mudanças sociais.

Os homens são percebidos como sujeitos e objetos, condicionados ao meio onde nasceram, inseridos numa cultura e economia, porém com capacidade de interferir e gerar também mudanças.

 educação escolar formal é vista como um dever do Estado, direito de todos os cidadãos, deve ser laica, gratuita, de qualidade. Tem o compromisso na transmissão do saber científico e sistematizado da cultura historicamente acumulada.

conhecimento  não pode ser qualquer conhecimento, tem que ser científico e organizado de tal forma que permita a apreensão pelos educandos, conforme LDB 9.394/96 e a Base Nacional Comum Curricular, com a finalidade de formar para a cidadania e para a continuidade de estudos, desenvolvendo conceitos e convivências amparadas em princípios de democracia participativa e noções ético-políticas.

O ensino e aprendizagem têm sua concepção norteada pela Pedagogia Histórico-Crítica, Pedagogia Libertária, fundamenta-se nos pressupostos epistemológicos das teorias psicológicas de Piaget – psicologia Genética e em Vigotsky – Psicologia Social e seus seguidores.

A gestão democrática é a ampliação da presença de toda comunidade escolar em sua, de modo que possa intervir para a melhoria da realidade social, econômica e cultural da regiãolevando todos os envolvidos a discutir, deliberar, planejar, solucionar problemas, acompanhar, executar e avaliar o conjunto das ações voltada ao desenvolvimento da escola. Pois se a “reflexão a respeito da escola for realizada de forma participativa por todas as pessoas envolvidas, certamente possibilitará a construção de um projeto de escola consistente e provável ( VEIGA, 1995, p. 45 )” .

Segundo Gabriel Chalita (2004),  a função do gestor escolar, trata-se de um cargo de liderança: sob sua responsabilidade atuam professores, alunos, coordenadores pedagógicos, técnicos educacionais, orientadores, funcionários em geral, famílias, membros de outras sociedades organizadas que se relacionam com as escolas. Como gestor, seu dever é atuar como um líder democrático que consiga fazer com que cada pessoa sob sua responsabilidade possa dar o melhor de si. Além disso, deve intervir para que o professor se sinta motivado, para que o aluno se sinta feliz, para que o espaço de convivência seja agradável.

 

 

3.      DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DA ESCOLA

 

A Escola oferecer Ensino Fundamental do 1º ao 5ª  ano para 260 alunos, e está localizada dentro do perímetro urbano de Santo Antônio do Potengi, recebe alunos oriundos das camadas pobres e em vulnerabilidade social da comunidade rural e urbana.

Nos últimos anos o rendimento dos alunos vem melhorando, a taxa de aprovação nas turmas de 4º ao 5º Ano do Ensino Fundamental está em crescimento; o índice de reprovação está decrescendo; a taxa de evasão vem diminuindo. Porém a aquisição da leitura e da escrita, para maioria dos alunos, não ocorre até o 2º ano como recomenda a nova Base Nacional Comum Curricular, o que leva os alunos a chegarem ao 4º e 5º ano com grandes dificuldades de leitura e interpretação, o que só foi agravado devido a pandemia de Covid-19 e a suspensão das aulas presenciais por medida de segurança biológica.

 O quadro de professores atualmente encontrar-se completo com 10  professores titulares efetivos, 02 professores da Educação Especial efetivos 01 temporário, porém ainda faltar professores para alunos com deficiência. O planejamento das atividades escolares vem acontecendo, sendo executado e avaliado de forma participativa pela maioria dos educadores. Observa-se que alguns professores têm dificuldade de realizar o planejamento.  

          A Participação dos pais e da comunidade na escola vem aumento, mas ainda é considerada  mínima, demonstrada principalmente nas reuniões de pais e mestres e no acompanhamento dos deveres de casa dos alunos, porém nos eventos desenvolvidas pela escola a participação dos pais vem aumentando.

 Em relação à estrutura física, encontra-se em bom estado de conservação; acabou de  passar por uma reforma de ampliação. Dispõe de 05 salas de aula, 01 pátio coberto, 01 cozinha, 01 sala administrativa, 03 banheiros, 01 sala usada como arquivo, 01 sala dos professores, 01 sala de apoio pedagógico. Porém ainda se faz necessário colocar um piso adequado e proteção nas colunas na área de lazer coberta;   e piso em forma de rampa nas áreas laterais da escola.

A análise do diagnóstico da realidade nos permitiu o levantamento de alguns problemas que precisam ser resolvido, definimos prioridades e apresentamos o aqui as propostas de metas e  as ações estratégicas nas dimensões: gestão administrativa e gestão pedagógica.

 

 

4. DIMENSÕES DO PLANO

 

I- GESTÃO ADMINISTRATIVA

PROBLEMA: O acompanhamento e  avaliação da gestão e do processo ensino aprendizagem precisa melhorar

META 1: Ter 95% do processo de gestão e ensino aprendizagem monitorados

OBJETIVO:  Melhorar o acompanhamento e  avaliação da gestão e do processo ensino aprendizagem

AÇÕES:

PERÍODO

RESPONSÁVEL

Promover anualmente uma avaliação Institucional respondidas por todos os  funcionários.

1º bimestre

Direção da Escola e coordenação

Promover anualmente uma avaliação Institucional respondidas pelos pais (por amostragem)

2º bimestre

Direção da Escola, coordenação e professores

Realizar avaliação do ensino aprendizagem através de simulados da prova Brasil, Ana e Prova Brasil.

Todos os bimestres

Direção da Escola, coordenação e professores

Realizar análise dos resultados das avaliações do processo ensino aprendizagem com mapeamento dos resultados para tomada de decisão e redirecionamento das ações.

Todos os bimestres

Direção da Escola, coordenação e professores

Após análise das avaliações, os pais dos alunos com dificuldade de aprendizagem serão convocados e orientados para auxiliarem melhor os filhos no processo ensino aprendizagem (caso esse auxílio não ocorra o caso será encaminhado ao conselho tutelar).

Todos os bimestres

Direção da Escola, coordenação e professores

Promover a busca ativa dos alunos faltosos, notificar as famílias e encaminhar os casos para o conselho tutelar

Todos os bimestres

Direção da Escola, coordenação e professores

 

 

PROBLEMA: Falta de Integração Família/Escola

META 2: Aumentar para 95%   a participação dos pais na vida escolar dos filhos

OBJETIVO: Melhorar a Integração Família/Escola, aumentando a participação dos pais na vida escolar dos filhos.

AÇÕES:

PERÍODO

RESPONSÁVEL

Realizar oficinas, fóruns, palestras com especialistas e reunião com os pais na escola com abordagens de assuntos que possam orientar os pais a participarem mais da vida escolar dos filhos.

1 em cada Bimestre

Direção da Escola , coordenação e professores

Envolver as famílias  em atividades escolares de lazer, recreativas, esportivas e  culturais.

1 em cada Bimestre

Direção da Escola , coordenação e professores

Realizar uma premiação anual aos pais que participarem de todas as reuniões de pais e que colaborarem efetivamente na vida escolar do filho.

Anualmente

Direção da Escola, coordenação e professores

 

PROBLEMA: Necessidade colocar um piso adequado e proteção nas colunas da área de lazer coberta;   e piso em forma de rampa nas áreas laterais da escola.

META 4:. Melhorar a estrutura física da escola

OBJETIVO: Garantir uma estrutura física adequada

AÇÕES:

PERÍODO

RESPONSÁVEL

Realizar reuniões periódicas com Pais e Professores que tratem da temática violência e indisciplina na escola.

 

1 em cada Bimestre

Direção da Escola, coordenação e professores

Manter contato com os  responsáveis pelo aluno comunicando os atos de indisciplina, estabelecendo contato constante com o aluno e sua família  orientando –os  sobre o comportamento e respeito as  regras de convivência.

Sempre que necessário

Direção da Escola, coordenação e professores

Envolver as famílias  em atividades escolares, recreativas, esportivas e culturais, bem como Palestras Educativa sobre comportamento afetivo.

1 em cada Bimestre

Direção da Escola, coordenação e professores

Aplicar uma Metodologia inovadora: Vídeos;  DVDs; Músicas; Dança; Teatro; Poesia; Projetos Interdisciplinares, em que o aluno participe ativamente.

Todo o ano letivo

Direção da Escola, coordenação e professores

Encaminhar para diagnóstico médico e tratamento com especialista, quando necessário.

Todo o ano letivo

Coordenação e professores

Encaminhar ao conselho  tutelar os casos de violência e indisciplina dos alunos em que a família não vem dando o devido acompanhando.

Sempre que necessário

Direção da Escola, coordenação e professores

 

 

 

 

PROBLEMA: Falta de  professor para atender alunos com deficiências

META 3: Garantir professor auxiliar para atender alunos com deficiências

OBJETIVO: Melhor atender os alunos com deficiências, os demais alunos e profissionais.

AÇÕES:

 

PERÍODO

RESPONSÁVEL

Realizar diagnóstico escolar dos alunos e encaminhamento para a área da saúde para diagnóstico e laudo médico.

 

1º bimestre

Direção da Escola

Coordenação e professores

Orientar as famílias a procurar o médico para diagnóstico e laudo médico. Informando que é necessário para o bem do aluno, e que é direito do aluno e dever da família.

 

 

Durante todo ano

 

Direção da Escola

Coordenação e professores

Enviar ofício para a DIREC solicitando professor auxiliar para as turmas que tenham alunos com deficiências.

 

1º bimestre

Direção da Escola

DIREC

Orientar os pais sobre o direito ao professor auxiliar, para que o mesmo busque nos órgão competente.

 

Durante todo ano

Direção da Escola

Coordenação e professores

 

II- GESTÃO PEDAGÓGICA

PROBLEMA: A aquisição da leitura e da escrita, para maioria dos alunos, não vem ocorrendo até o 2º ano como recomenda a nova Base Nacional Comum Curricular.

META 5: Garantir que até o final do ano   mais de  95% dos alunos  do 2º ano do Ensino Fundamental estejam  alfabetizados.

OBJETIVO: Promover a Alfabetização dos  alunos até o 2º ano do Ensino Fundamental

AÇÕES:

PERÍODO

RESPONSÁVEL

Adquirir novos livros paradidáticos para alfabetização e jogos educativos para alfabetização.

Todo o ano letivo

Direção da Escola e DIREC

Realizar empréstimo de livros paradidáticos para os alunos

Todo o ano letivo

Coordenação e professores

Capacitar os professores do 1º ao 2º ano através de formação continuada, palestras, dinâmicas de grupo, troca de experiências.

1 capacitação em cada bimestre

DIREC, Direção e Coordenação da Escola.

Realizar atividades de alfabetização inovadoras, como jogos de leitura e letramento com tablets.

Todo o ano letivo

Coordenação e professores

Acompanhar o planejamento do Professor

Todo o ano letivo

Coordenação e professores

 

 

 

 

 

 

PROBLEMA: 30% dos alunos do 3º, 4º e 5º anos ainda não estão alfabetizados 

META 6: Garantir que até o final do ano,  98% dos alunos  do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental estejam  alfabetizados.

OBJETIVO: Promover a Alfabetização dos alunos do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental

AÇÕES:

PERÍODO

RESPONSÁVEL

Realizar projetos de empréstimo de livros aos alunos

Durante todo o ano

Coordenação e professores

Realizar atividades de alfabetização inovadoras, como jogos de leitura e letramento com tablets.

Todo o ano letivo

Coordenação e professores

Garantir na escola um assistente do Programa Mais Educação para realizar oficinas de alfabetização.

Todo o ano letivo

Coordenação e professores

 

PROBLEMA: Necessidade de executar o planejamento de forma inovadora

META 7:. Ter  95% da participação dos professores em atividades de reflexão, planejamento e inovação da sua prática pedagógica.

OBJETIVO: Promover a participação dos professores em atividades de planejamento e reflexão da prática pedagógica.

AÇÕES:

PERÍODO

RESPONSÁVEL

Promover a  participação de todos os professores em eventos internos como reuniões pedagógicas de estudo que auxiliem o professor na sua prática diária.

1 em cada Bimestre

Direção da Escola, coordenação e professores

Divulgação das ações e atividades exitosas dos professores no blog da escola, divulgando os méritos alcançados.

1 em cada Bimestre

Direção da Escola, coordenação e professores

Organizar o acervo bibliográfico da escola, e os recursos didáticos, jogos pedagógicos entre outros, para facilitar o acesso e o uso dos professores diariamente em sala de aula.

Todo o ano letivo

Direção da Escola, coordenação e professores

Viabilizar a  participação dos professores em Eventos Externos  como seminários e palestras que auxiliem o professor na sua Formação Continuada.

Sempre que possível

DIREC,

Direção da Escola, coordenação e professores

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BRASIL, Lei 9 394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, MEC. Brasília, 1997.

 

CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 13ª ed. rev. e atual. São

Paulo: Editora Gente, 2004.

 

VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do Projeto Político pedagógico. In: VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (org.). Escola: espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998.

 

RIBEIRO, Arilda Inês Miranda. Formação do Gestor Educacional. São Paulo:Arte e Ciência, 2005

 

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1991.