sábado, 22 de junho de 2013

Golpe Militar

Golpe político organizado em 31 de Março de 1964 que afastou João Goulart da presidência do Brasil.

Golpe Militar de 1964 fez com que o Brasil passasse a ser governado por membros das Forcas Armadas, dando origem a um Regime Militar.

Ditadura Militar durou de 1964 a 1985. Neste período a presidência do Brasil foi ocupada por generais.
A ameaça comunista, foi o que levou estes militares a planejarem a Revolução de Março 1964.

No Brasil, o comunismo ganhou força deixando as grupos politico de direita em alerta. Quando João Goulart, político de mentalidade comunista, assumiu a presidência, a direita política fez de tudo para que ele não governasse o Brasil.

Em 1961 eles criaram o Parlamentarismo. A nova forma de governo, reprovada por um referendo, durou pouco tempo.

Com o fim do parlamentarismo, João Goulart pode exercer os poderes que o presidêncialismo lhe dava de direito.

Criou-se a expectativa de que Jango fizesse do Brasil uma república socialista semelhante a implantada em Cuba por Fidel Castro.

Antes que isso acontecesse as Forças Armadas apoiando a direita política iniciou uma revolta que culminaria com o Golpe Militar de 1964.

O movimento depôs João Goulart da presidência e que a partir de então ficou nas mãos dos militares, iniciando assim uma Ditadura Militar. O Regime Militar do Brasil recebeu apoio dos Estados Unidos pois o mesmo queria o comunismo longe da América.

O Regime Militar suspendeu as garantias constitucionais do país e as eleições passaram a ser realizadas de forma indireta. O cargo de presidente passou a ser exercido pelos generais das forças armadas.

Os presidentes do Brasil na epóca da Ditadura Militar foram:

Humberto Alencar Castelo Branco (1964-1967) 

Um dos principais arquitetores do Golpe Militar de 1964. Castelo Branco tornou-se o primeiro presidente do Regime Militar.

Em seu governo Castelo Branco declarou ilegais todos os movimentos contrários a revolução de Março. Através do SNI (Serviço Nacional de Informações), as pessoas suspeitas de envolvimento com os movimentos de esquerda foram presas e torturadas pelo governo.

O maior desafio de Castelo Branco como presidente foi combater a inflação. Para isso ele criou medidas econômicas de efeito impopular.

Artur da Costa e Silva (1967-1969)

Eleito em 3 de Outubro de 1966, através do voto indireto, Artur da Costa e Silva tomou posse da Presidência da Republica em 15 de Março de 1967. Em seu governo foi promulgada uma nova Constituição Brasileira.

Durante o governo Costa e Silva as manifestações contrárias a ditadura cresceram. Em resposta o governo criou o Ato Adicional N5 que cassou inúmeros mandatos de políticos contrários a ditadura.

Artur da Costa e Silva exerceu somente meio período de seu mandato. Por estar doente, ele foi afastado do governo. Com a ausência do presidente, o governo foi entregue a uma junta militar.

Em Dezembro de 1969 Artur da Costa e Silva venho a falecer deixando vago o cargo de presidente.

Emílio Garrastazu Médice (1969-1974)

Com a morte de Costa e Silva, a junta militar que assumiu o Governo do Brasil recusou-se a entregar a presidência para o vice do presidente falecido. Os ministros militares decidiram eleger Emílio Médice como novo Presidente do Brasil.

Foi no Governo Médice que a economia brasileira chegou ao seu maior nível, o chamado Milagre Brasileiro. Grandes obras foram realizadas como a Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói.

Insatisfeitos com o Regime Militar os opositores do governo criaram a esquerda armada. Com a ajuda logística dos Estados Unidos o governo militar conseguiu dizimar estes movimentos.

Ernesto Geisel (1974-1979)

No Governo Ernesto Geisel iniciou-se a abertura política do Brasil que, segundo ele seria lenta e gradual. Durante o governo Geisel o crescimento econômico do Brasil já não era o mesmo, contrário a inflação que crescia mais e mais.

João Batista Figueiredo (1979-1985)

Governo Figueiredo caracterizou-se pelo processo de redemocratização do Brasil. Foi concedido a anistia aos presos políticos e reestabelecido as eleições diretas para governadores.

João Batista Figueiredo se tornaria o ultimo presidente do regime militar. Pressionado pelas Diretas Já, a Ditadura Militar estava com os seus dias contados.

Através da Emenda Dante de Oliveira a oposição exigiu a realização de eleições diretas para o cargo de presidente.

Esta emenda não foi aprovada mas mesmo assim através do Colégio Eleitoral, foram realizadas eleições que elegeram pelo voto direto Tancredo Neves como presidente do Brasil.

Termina assim o Regime Militar, período da história brasileira onde a ordem foi mantida através de torturas e exílios.

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