TRABALHO EM GRUPO
SEMINÁRIO SOBRE AS REBELIÕES COLONIAIS
Quadro Resumo
A exploração excessiva que era feita pela metrópole portuguesa teve seus reflexos de descontentamento a partir do final do século XVII. Neste, ocorreu apenas um movimento de revolta, mas foi ao longo do século XVIII que os casos se multiplicaram. Entre todos esses movimentos, podem-se distinguir duas orientações nas revoltas: a de tipo nativista e a de tipo separatista.
As revoltas nativista são caracterizadas por conflitos ocorridos entre os colonos ou defesa de interesses de membros da elite colonial.
As revoltas separatista. que pregavam a independência em relação a Portugal.
As revoltas nativista
Ocorreu em São Paulo, região que se encontrava marginalizada dentro do sistema Colonial Português e onde existia grande número de espanhóis, devido a União Ibérica e a proximidade da região do Prata. Em 1º de dezembro de 1640 deu-se a Restauração em Portugal sendo aclamado o Duque de Bragança que reinou com
o nome de D. João IV, acabando o domínio espanhol.
Em 1641, chega a São Paulo a notícia da restauração. Parte da população insuflada pelos espanhóis resolveu aclamar o paulista Amador Bueno, rico fazendeiro, rei de São Paulo. Recusando o título, procurou abrigo no mosteiro de São Bento.
Este episódio pode ser conceituado como "simples e vã tentativa dos castelhanos em, fazendo valer o prestígio adquirido, subordinarem São Paulo à coroa da Espanha".
A Revolta dos Beckman ocorreu no ano de 1684 sob liderança dos irmãos Manuel e Tomas Beckman. O evento que se passou no Maranhão reivindicava melhorias na administração colonial, o que foi visto com maus olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a única revolta do século XVII.
A Guerra dos Emboabas foi um conflito que ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto em Minas Gerais aconteceu porque os bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade na exploração do ouro recém descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de portugueses chegavam à colônia para investir na exploração. A tensão culminou em conflito entre as partes.
A Guerra dos Mascates aconteceu logo em seguida, entre 1710 e 1711. O confronto em Pernambuco envolveu senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Olinda à categoria de vila desagradou os comerciantes enriquecidos de Recife, gerando um conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e equiparação entre Recife e Olinda.
A Revolta de Filipe dos Santos aconteceu em 1720. O líder Filipe dos Santos Freire representou a insatisfação dos donos de minas de ouro em Vila Rica com a cobrança do quinto e a instalação das Casas de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o movimento violentamente.
As revoltas separatista.
A Inconfidência Mineira, já com caráter de revolta separatista, aconteceu em 1789. A revolta dos mineiros contra a exploração dos portugueses pretendia tornar Minas Gerais independente de Portugal, mas o movimento foi descoberto antes de ser deflagrado e acabou sendo punido com rigidez pela metrópole. Tiradentes foi morto e esquartejado em praça pública para servir de exemplo aos demais do que aconteceria aos descontentes com Portugal.
A Conjuração Baiana, também separatista, ocorreu em 1798. O movimento ocorrido na Bahia pretendia separar o Brasil de Portugal e acabar com o trabalho escravo. Foi severamente punida pela Coroa Portuguesa.
Parabéns pelo resumo!
ResponderExcluirMuito bom seus resumos, mas talvez fosse necessário repensar o conceito de "rebeliões nativistas", uma vez que não existia ainda um sentimento de nacionalidade na colônia portuguesa e os setores da sociedade colonial que se envolveram na luta contra a ocupação holandesa, foram movidos por seus interesses mais imediatos.
ResponderExcluirNo caso dos senhores de engenho e de escravos, eles só se uniram aos portugueses, colocando e obrigando seus cativos a lutarem, depois que os holandeses, em sérias dificuldades financeiras provocadas pela falência da Companhia das Índias Ocidentais, passaram a cobrar os empréstimos e financiamentos usados na produção de seus latifúndios.