terça-feira, 30 de abril de 2013

HISTÓRIA - DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A CONSOLIDAÇÃO DOS EUA


Revolução Industrial
• Revolução Industrial é o termo utilizado para descrever as transformações econômi­cas, sociais, políticas e tecnológicas dos séculos XVIII e XIX. Essas transformações ocor­reram numa velocidade muito maior do que em qualquer época anterior, com um alto custo social.
• As origens da Revolução Industrial são: as grandes navegações, o aumento popula­cional do planeta e o acúmulo de capitais. Esses fatos provocaram um crescimento na demanda por produtos que as velhas manufaturas não podiam atender. A burguesia assumiu o poder político em várias nações européias, manobrando as legislações no sentido de beneficiar a atividade industrial.
• Para aumentar a produtividade, desenvolve-se a divisão do trabalho. O vapor d’água torna-se a principal fonte de energia, permitindo a criação das primeiras máquinas.
• As causas do pioneirismo inglês foram: uma acumulação primitiva de capital bastante vigorosa, estabilidade política, os cercamentos e um subsolo rico em carvão e ferro, matérias-primas fundamentais para o processo de industrialização.
• A primeira fase da Revolução Industrial é muito mais tecnológica do que científica, sendo a utiliza­ção do vapor como fonte de energia e o desenvolvimento da indústria têxtil as principais caracte­rísticas dessa fase. 

Revolução Francesa
•  Houve a destruição social e política dos vestígios feudais e a tomada do poder pela bur­guesia.
•  Os gastos com a Corte de Versalhes, com pensões e cargos públicos para a nobreza, com algumas guerras religiosas, contribuíram para o surgimento de um enorme déficit orça­mentário.
• A arrecadação de impostos era feita por particulares e incidia apenas sobre a burguesia.
• Alfândegas internas e a concorrência de manufaturados ingleses entravavam o desenvol­vimento da indústria francesa.
• Tentando legitimar a criação de novos impostos, o rei convoca os Estados Gerais, compos­tos por: Primeiro Estado (dividido em alto clero e baixo clero), Segundo Estado (nobrezas provincial, de toga e da Corte) e Terceiro Estado (98% da população, incluindo os burgue­ses; sobre esse Estado incidiam os impostos).
• As quatro jornadas revolucionárias foram: o surgimento da Assembléia Constituinte, a to­mada da Bastilha, o Grande Medo (que implicou a criação da Declaração dos Direitos do Cidadão) e a transferência do rei para Paris.
• A Assembléia Nacional cria a Constituição Civil do Clero e expropria os bens da Igreja.
• A Constituição de 1791 afirma a posição social dominante da burguesia, pondo em prática a proposta de separação dos poderes idealizada por Montesquieu. Assim, o rei perdia o controle sobre o exército, a Igreja e as administrações provinciais.
• Luís XVI é preso ao tentar fugir para o exterior e é obrigado a jurar a Constituição. Após a execução de Luís XVI, a França passa a ser governada pela Convenção.
• Os principais partidos da Convenção são: Girondino (representa a alta burguesia), Jacobi­no (formado por profissionais liberais, defendia interesses populares) e Pântano (formado por oportunistas, geralmente da burguesia).
• A Convenção é obrigada a enfrentar militarmente inimigos internos (Revolta de Vendéia) e externos (Coligação Antifrancesa).
• Com o apoio dos sans-culottes, Robespierre chega ao poder. Inicia-se o Período do Terror que põe fim à escravidão nas colônias, instaura o voto universal, adota o sistema decimal e decreta a Lei do Máximo.
• Enfraquecidos por lutas internas, os Jacobinos são derrubados no Golpe de 9 Termidor.
• A Constituição do anoIII cria o Diretório.
• Em 1795 e 1796 ocorrem levantes contrários ao Diretório: o Ultra-Realista e a Conjura dos Iguais.
• Para pôr fim à corrupção e à incompetência do governo do Diretório, a burguesia decidiu apoiar Napoleão Bonaparte, que chega ao poder por meio do Golpe de 18 Brumário.
• A burguesia desfechou um golpe em 18 Brumário de 1799, colocando Napoleão Bonaparte no poder.
• Em 1804, por plebiscito, Napoleão é aclamado imperador.
• A Inglaterra capitalista e vários reinos absolutistas europeus unem-se para tentar destruir o governo revolucionário francês. Essa união origina várias coalizões antifrancesas.
• Por meio do bloqueio continental, Napoleão tenta asfixiar a economia britânica.
• O bloqueio continental fracassa e a economia francesa afunda com as despesas de guerra .
• Derrotado na Campanha da Rússia, Napoleão acaba sendo obrigado a refugiar-se na ilha de Elba.
• Com a queda de Napoleão, restaura-se o governo absolutista da família Bourbon na França. Era o Terror Branco.
• Napoleão retorna ao poder, num período que ganha o nome de Cem Dias.
• Novamente derrotado, na batalha de Waterloo, Napoleão é mandado para a ilha de Santa Helena, onde passa os seus últimos dias .
• O Congresso de Viena marca a vitória da Europa aristocrática sobre a França burguesa.
• O princípio da legitimidade reconduz ao poder as velhas famílias absolutistas européias.
• O princípio do equilíbrio europeu fortalece algumas nações européias à custa do desaparecimento de alguns pequenos Estados.
• Cria-se a Santa Aliança para reprimir as nacionalidades prejudicadas pelos acordos do Congresso de Viena.
• As determinações do Congresso de Viena declinam alguns anos depois, sob influência de movimentos nacionalistas e do fortalecimento da burguesia industrial européia.

Independência da América Espanhola

• A Espanha, envolvida em guerras e disputa diplo­máticas, vê seu poder enfraquecido na América com a ascensão dos criollos e dos cabildos. O rei espanhol Carlos III  inicia uma rígida política sobre as colônias, aumentando os impostos e a vi­gilância metropolitana. Ao restringir a autonomia das colônias, a elite criolla mostra-se contra a po­lítica espanhola na América.
• O descontentamento dos criollos e a situação mi­serável das camadas mais populares proporcionaram o início dos movimentos de independên­cia. Ocorrem rebeliões populares como a de Tupac Amaru II no Peru.
• Em 1810, padre Hidalgo toma a cidade do Méxi­co. Mesmo morto pelas tropas imperiais, ele torna-se o maior ícone da independência mexicana. O sacerdote José Morellos lança-se à frente do movimento até 1815, quando é fuzilado. O pro­cesso, antes bastante popular, passa às mãos da elite criolla que proclama a independência da No­va Espanha (México) em 1822.
• O criollo Simón Bolívar é o principal personagem de várias emancipações na América Latina: Nova Granada, Venezuela, Colômbia etc.
•As tropas de José de San Martín vencem os exér­citos imperiais e proclamam a independência da Argentina. Suas tropas também libertam o vice-­reino do Peru. José Francia torna-se o primeiro presidente do Paraguai após a independência. O Uruguai emancipa-se após a Guerra Cisplatina.
• As tentativas de contra-revolução espanholas são barradas pelos interesses ingleses (mercado consumidor) e norte-americanos (doutrina Mon­roe).

Consolidação dos EUA
• Haviam grandes diferenças entre norte (industrializado, mão-de-obra assalariada etc.) e sul (agrário, escravista etc.) dos Estados Unidos.
• Desde o Tratado de Versalhes os Estados Unidos adquirem territórios a oeste (por meio de guerras ou compras) dando início à Marcha para o Oeste. Firma-se o Compromisso do Mis­souri para garantir a igualdade de estados sob influência do norte e do sul na União. Em 1848, descobre-se ouro na Califórnia. Os nortistas pedem à União que este estado seja considerado não-escravista, rompendo com o Compromisso do Missouri e gerando uma grave crise entre norte e sul.
• Os estados nortistas aspiravam à abolição da escravatura. Os sulistas unem-se e rompem com a União, criando um novo país: os Estados Confederados Americanos.
• A Guerra de Secessão eclode em razão, principalmente, da questão da escravidão aliada à expansão para o oeste. O norte vence a guerra.
 • A escravidão é abolida nos Estados Unidos, mas os negros passam a sofrer, particularmente no sul, com ataques de organizações racistas como a Ku Klux Klan.


Um comentário:

  1. Vê poderia me enviar o gabarito das questões 3 e 2 de filosofia
    alessandralima0568@gmail.com

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