1. Platão e a
Justa Desigualdade
A cidade
de Atenas, no período de Platão era uma cidade – Estado com muitas
desigualdades sociais. Seu regime político era a DEMOCRACIA DIRETA e ESCRAVISTA
o direito a cidadania era dada ao homem livre nascido na cidade, ou seja,
segundo os historiadores uma parcela de 10 % da população local.
Na sociedade ateniense havia três classes que organizavam a sociedade na atribuição da polis.
I. MAGISTRADOS: formado pelos governantes que elaboram as leis.
II. GUERREIROS: defender a cidade.
III. ARTIFICES ou TRABALHADORES: (artesãos, lavradores e comerciantes) responsáveis pelo provimento dos bens necessários a sobrevivência da cidade.
Segundo o filósofo ateniense não há desigualdade desde que cada cidadão seja encaminhado “educado” para sua função de acordo com a sua natureza (alma: racional, irascível ou concupiscente).
A cidade justa é organizada pela justa medida, ou seja, onde cada cidadão ocupa seu lugar designado por sua natureza.
1.2 Platão e a teoria da alma
O conceito de justiça de Platão é reforçada pela teoria da alma. De acordo com o pensamento platônico a alma humana é dividida em três partes e cada uma tem uma função específica:
I. RACIONAL: é a função da alma e responsável pelo conhecimento, localizada na cabeça.
II. IRASCÍVEL: é a parte que se irrita ou enraivece, sua função é defender o corpo contra o que pode ameaçar sua segurança localiza – se no peito.
III. CONCUPISCENTE: é responsável pela conservação do corpo (necessidades básica: comer, beber, reproduzir) localiza – se entre o abdômen e partes adjacentes.
O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma realiza na medida justa a função que lhe cabe, sob o domínio da parte racional.
Na sociedade ateniense havia três classes que organizavam a sociedade na atribuição da polis.
I. MAGISTRADOS: formado pelos governantes que elaboram as leis.
II. GUERREIROS: defender a cidade.
III. ARTIFICES ou TRABALHADORES: (artesãos, lavradores e comerciantes) responsáveis pelo provimento dos bens necessários a sobrevivência da cidade.
Segundo o filósofo ateniense não há desigualdade desde que cada cidadão seja encaminhado “educado” para sua função de acordo com a sua natureza (alma: racional, irascível ou concupiscente).
A cidade justa é organizada pela justa medida, ou seja, onde cada cidadão ocupa seu lugar designado por sua natureza.
1.2 Platão e a teoria da alma
O conceito de justiça de Platão é reforçada pela teoria da alma. De acordo com o pensamento platônico a alma humana é dividida em três partes e cada uma tem uma função específica:
I. RACIONAL: é a função da alma e responsável pelo conhecimento, localizada na cabeça.
II. IRASCÍVEL: é a parte que se irrita ou enraivece, sua função é defender o corpo contra o que pode ameaçar sua segurança localiza – se no peito.
III. CONCUPISCENTE: é responsável pela conservação do corpo (necessidades básica: comer, beber, reproduzir) localiza – se entre o abdômen e partes adjacentes.
O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma realiza na medida justa a função que lhe cabe, sob o domínio da parte racional.
Partes da alma / Função
Racional / pelo conhecimento.
Irascível / defender o corpo.
Concupiscente / necessidades básicas para
sobrevivência do corpo.
Classes
Sociais / Função / Virtude
Magistrados
ou governantes /
governar com sabedoria / prudência
Guerreiros / defender a cidade /
fortaleza e coragem
Artifices
ou trabalhadores / satistazer as necessidades do corpo /
temperança2. Filosofia e Ciência
2.1 Filosofia e Ciência uma origem comum e um destino de separação
No florescimento da Filosofia, quer dizer em sua origem não havia uma distinção entre Filosofia e Ciência. A Filosofia era considerada o conjunto de todos os conhecimentos: físicos e metafísicos, pois a Filosofia tem como objeto de estudo o Todo, ou seja, a totalidade da realidade.
Antigamente o mundo era compreendido a partir de duas questões (problemas): o homem e a natureza. A Filosofia buscava dar respostas para estes dois problemas. Com o advento do Período Medieval a Filosofia começa a perder seu domínio, pois a Igreja Católica inicia o processo de fragmentação do conhecimento com a TEOLOGIA (Ciência que estuda Deus). Já na Idade Média a Física, Matemática, Biologia e outras ciências começam a ter uma maior autonomia em relação a Filosofia delimitando seu campo de investigação.
Entre os séculos XVI e XVII os cientistas percebem que com a Ciência é possível observar a natureza para se verificara as hipóteses, comprovando ou negando seus experimentos.
Em meados do século XIX a Ciência exige do cientista a neutralidade em seus estudos, pois a subjetividade pode comprometer o e experimento científico, ao contrário a Filosofia pede para que o filósofo se posicione em relação ao objeto de estudo.
Por fim, a Filosofia questiona o método científico, o processo de conhecimento como um todo, refletindo sobre o valor e o sentido da vida e a existência humana.
Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 3ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.
Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 3ª Série, Volume 3. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.
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