A colonização de outras regiões da América
portuguesa
A colonização do Norte:
➔ Pouco
interesse pela região até a ocupação francesa em 1612 (fundação de São Luiz;
França Equinocial).
➔ Administração
espanhola estabelece, em 1621, o Estado do Maranhão e Grão-Pará, dividido do
Estado do Brasil.
➔ Economia do
Norte: produtos da floresta, cacau, baunilha (drogas do sertão); mão de obra
indígena.
➔ Conflito entre
jesuítas e colonos.
A colonização do Sudeste e do Centro-Sul :
➔ Fundação da
povoação de São Paulo em 1561; padres Nóbrega e Anchieta.
➔
Características: fraqueza da agricultura de exportação; forte presença de
índios; colonos x missionários; escassez de moeda; influência indígena; criação
de gado; cultivo de trigo.
➔ As Bandeiras:
apresamento de índios e busca de metais preciosos; força militar: atacar
quilombos; contribuíram para a interiorização da colônia; bandeirantes:
idealizados pelos paulistas na primeira metade do séc. XX.
Impactos da descoberta de ouro e
diamantes : 1ª grande corrente migratória para o Brasil; deslocamento do eixo
administrativo colonial do Nordeste para o Centro-Sul (capital transferida para
o
Rio de Janeiro em 1763); fomento do
comércio interprovincial; urbanização (Ouro Preto, Mariana, São João Del Rey);
inflação dos preços na colônia.
A Coroa e o controle das minas:
esforço de regulamentação :
➔ Impostos:
quinto e capitação.
➔ Casas de
Fundição; Intendência das Minas → cobrar o “quinto”.
➔ Distrito
Diamantino.
➔ Formas de
extração do ouro: datas; lavras ou lavagens; faiscação.
A sociedade das minas :
➔ Sociedade mais
diversificada: mineradores, escravos, artesãos, burocratas, militares, padres,
advogados, prostitutas, aventureiros. Pessoas com os interesses estritamente
vinculados à Colônia.
➔ Irmandades
religiosas.
➔ Expressões
artísticas: barroco, arcadismo.
➔ Proliferação
de quilombos.
➔ Apogeu do
ouro: 1733-1748.
Com quem ficava o ouro das minas?
➔ Dependência
econômica de Portugal em relação à Inglaterra (Tratado de Methuen, 1703). Ouro
das minas: equilibrar a balança comercial negativa com a Inglaterra; gastos da
Corte e com obras grandiosas; pirataria.
➔ Direta e
indiretamente: para a Inglaterra. Guerra dos Emboabas (1709): paulistas x
estrangeiros e baianos.
A Crise do Antigo Regime
Novas ideias :
➔ Pensamento
ilustrado: princípio da razão; direito natural, direito à insurreição;
liberalismo (iniciativa individual, ideia de progresso, direito de
representação, Constituição, defesa da propriedade, contra os privilégios de
nascimento, meritocracia).
Contexto internacional:
➔ Independência
dos EUA em 1776; Revolução Francesa em 1789; processo de industrialização na
Inglaterra (incentivo ao “livre comércio” e combate às práticas
mercantilistas).
➔
Simplificadamente: formação do capitalismo industrial e ascensão política da
burguesia.
Administração Pombalina (1750-1777):
➔ Esforço de
tornar mais eficaz a administração portuguesa: combinava absolutismo ilustrado
e tentativa de aplicação consequente das doutrinas mercantilistas.
➔ Criação de
companhias privilegiadas de comércio.
➔ Incentivo à
instalação de manufaturas.
➔ Expulsão dos
jesuítas de Portugal e do Brasil (centralização administrativa da Coroa).
➔ Políticas de
integração dos índios (escravidão índia extinta em 1757).
➔ Fronteira Sul:
Guerras dos Guaranis, de 1754 a 1756; Colônia do Sacramento (1680); Tratado de
Madri, 1750; Tratando de Santo Ildefonso, 1777.
➔ “Viradeira”:
fim do época pombalina.
Movimentos de Rebeldia : revoltas regionais e não nacionais!
➔ Inconfidência Mineira: fins do séc. XVIII → declínio econômico. Membros da elite
mineira endividados com a Coroa.
➔ Novo
governador Barbacena: derrama!
➔ Conspiradores:
influência estadunidense (1776) e iluminista; proclamar uma República;
escravidão:
pondo polêmico entre os inconfidentes.
➔ Conspiração
debelada: banimentos e enforcamento de Tiradentes.
A transformação da figura de Tiradentes em
herói nacional só ocorre após a proclamação
da República, em 1889.
Conjuração dos Alfaiates: Bahia, 1798, caráter popular, Cipriano
Barata. Defesa da República, fim da escravidão. Duramente reprimidos.
Influência da Rev. Francesa.
Vinda da Família Real (1808) :
➔ Situação na
Europa: invasões napoleônicas; bloqueio continental.
➔ Transferência
da Corte para o Brasil sob proteção inglesa (1808).
➔ Abertura dos
Portos: quebra do exclusivo colonial.
➔ Tratado de
Navegação e Comércio com a Inglaterra, 1810: tarifas alfandegárias vantajosas
para a
Inglaterra (leva à decadência dos
comerciantes lusos da metrópole). Pressões inglesas pelo fim da
escravidão.
➔ Anexação da
Província Cisplatina em 1821.
➔ A Corte no RJ:
maior efervescência cultural, política e econômica.
Revolução Pernambucana de 1817: motivações: desigualdades regionais e
sentimento antilusitano. Proclamou-se a República, não se tocou na escravidão.
Reprimidos após dois meses.
Independência
➔ Elevação do
Brasil à condição de Reino Unido em 1815.
➔ Fator externo
decisivo: Revolução Liberal de 1820.
➔ Comerciantes e
militares portugueses descontentes com a permanência do rei no RJ; comerciantes
metropolitanos em crise; excessiva subordinação à Inglaterra. Exigem a volta de
Dom João VI e a instauração de uma Monarquia Constitucional. Convocam as Cortes
para elaborar uma Constituição.
➔ As Cortes
apresentavam uma intenção recolonizadora que desagradava aos deputados
brasileiros, unindo-os.
➔ Facções
políticas:
➔ “Partido”
Português → manutenção dos laços com a metrópole, retorno do regime colonial.
➔ “Partido”
Brasileiro → exportadores de produtos tropicais que desejavam comerciar
diretamente com
os consumidores europeus.
➔ “Partido”
Liberal-radical → republicanos; classe média urbana; forças mais populares.
➔ Dom João
retorna a Portugal; o Príncipe Dom Pedro permanece no Brasil. Exige-se também
seu retorno: Dia do Fico, janeiro de 1822. Novos despachos de Lisboa exigindo
seu retorno: ruptura definitiva (“grito do Ipiranga”).
-A
respeito da Independência do Brasil, é válido concluir que foi um arranjo político que preservou a monarquia como
forma de governo.
-Estabelecimento de uma Monarquia
centralizadora sem grandes transformações sociais, garantindo a
permanência da ordem escravista.
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