sábado, 25 de maio de 2013

3º NÍVEL BRASIL COLONIA II

A colonização de outras regiões da América portuguesa
 A colonização do Norte:
➔ Pouco interesse pela região até a ocupação francesa em 1612 (fundação de São Luiz; França Equinocial).
➔ Administração espanhola estabelece, em 1621, o Estado do Maranhão e Grão-Pará, dividido do Estado do Brasil.
➔ Economia do Norte: produtos da floresta, cacau, baunilha (drogas do sertão); mão de obra indígena.
➔ Conflito entre jesuítas e colonos.
A colonização do Sudeste e do Centro-Sul :
➔ Fundação da povoação de São Paulo em 1561; padres Nóbrega e Anchieta.
➔ Características: fraqueza da agricultura de exportação; forte presença de índios; colonos x missionários; escassez de moeda; influência indígena; criação de gado; cultivo de trigo.
➔ As Bandeiras: apresamento de índios e busca de metais preciosos; força militar: atacar quilombos; contribuíram para a interiorização da colônia; bandeirantes: idealizados pelos paulistas na primeira metade do séc. XX.

 Impactos da descoberta de ouro e diamantes : 1ª grande corrente migratória para o Brasil; deslocamento do eixo administrativo colonial do Nordeste para o Centro-Sul (capital transferida para o
Rio de Janeiro em 1763); fomento do comércio interprovincial; urbanização (Ouro Preto, Mariana, São João Del Rey); inflação dos preços na colônia.
 A Coroa e o controle das minas: esforço de regulamentação :
➔ Impostos: quinto e capitação.
➔ Casas de Fundição; Intendência das Minas → cobrar o “quinto”.
➔ Distrito Diamantino.
➔ Formas de extração do ouro: datas; lavras ou lavagens; faiscação.
 A sociedade das minas :
➔ Sociedade mais diversificada: mineradores, escravos, artesãos, burocratas, militares, padres, advogados, prostitutas, aventureiros. Pessoas com os interesses estritamente vinculados à Colônia.
➔ Irmandades religiosas.
➔ Expressões artísticas: barroco, arcadismo.
➔ Proliferação de quilombos.
➔ Apogeu do ouro: 1733-1748.
Com quem ficava o ouro das minas?
➔ Dependência econômica de Portugal em relação à Inglaterra (Tratado de Methuen, 1703). Ouro das minas: equilibrar a balança comercial negativa com a Inglaterra; gastos da Corte e com obras grandiosas; pirataria.
➔ Direta e indiretamente: para a Inglaterra. Guerra dos Emboabas (1709): paulistas x estrangeiros e baianos.

A Crise do Antigo Regime
 Novas ideias :
➔ Pensamento ilustrado: princípio da razão; direito natural, direito à insurreição; liberalismo (iniciativa individual, ideia de progresso, direito de representação, Constituição, defesa da propriedade, contra os privilégios de nascimento, meritocracia).
 Contexto internacional: 
➔ Independência dos EUA em 1776; Revolução Francesa em 1789; processo de industrialização na Inglaterra (incentivo ao “livre comércio” e combate às práticas mercantilistas).
➔ Simplificadamente: formação do capitalismo industrial e ascensão política da burguesia.

 Administração Pombalina (1750-1777):
➔ Esforço de tornar mais eficaz a administração portuguesa: combinava absolutismo ilustrado e tentativa de aplicação consequente das doutrinas mercantilistas.
➔ Criação de companhias privilegiadas de comércio.
➔ Incentivo à instalação de manufaturas.
➔ Expulsão dos jesuítas de Portugal e do Brasil (centralização administrativa da Coroa).
➔ Políticas de integração dos índios (escravidão índia extinta em 1757).
➔ Fronteira Sul: Guerras dos Guaranis, de 1754 a 1756; Colônia do Sacramento (1680); Tratado de Madri, 1750; Tratando de Santo Ildefonso, 1777.
➔ “Viradeira”: fim do época pombalina.

 Movimentos de Rebeldia : revoltas regionais e não nacionais!
 Inconfidência Mineira: fins do séc. XVIII → declínio econômico. Membros da elite mineira endividados com a Coroa.
➔ Novo governador Barbacena: derrama!
➔ Conspiradores: influência estadunidense (1776) e iluminista; proclamar uma República; escravidão:
pondo polêmico entre os inconfidentes.
➔ Conspiração debelada: banimentos e enforcamento de Tiradentes.
A transformação da figura de Tiradentes em herói nacional só ocorre após a proclamação
da República, em 1889.

Conjuração dos Alfaiates: Bahia, 1798, caráter popular, Cipriano Barata. Defesa da República, fim da escravidão. Duramente reprimidos. Influência da Rev. Francesa.

 Vinda da Família Real (1808) :
➔ Situação na Europa: invasões napoleônicas; bloqueio continental.
➔ Transferência da Corte para o Brasil sob proteção inglesa (1808).
➔ Abertura dos Portos: quebra do exclusivo colonial.
➔ Tratado de Navegação e Comércio com a Inglaterra, 1810: tarifas alfandegárias vantajosas para a
Inglaterra (leva à decadência dos comerciantes lusos da metrópole). Pressões inglesas pelo fim da
escravidão.
➔ Anexação da Província Cisplatina em 1821.
➔ A Corte no RJ: maior efervescência cultural, política e econômica.

 Revolução Pernambucana de 1817: motivações: desigualdades regionais e sentimento antilusitano. Proclamou-se a República, não se tocou na escravidão. Reprimidos após dois meses.

Independência
➔ Elevação do Brasil à condição de Reino Unido em 1815.
➔ Fator externo decisivo: Revolução Liberal de 1820.
➔ Comerciantes e militares portugueses descontentes com a permanência do rei no RJ; comerciantes metropolitanos em crise; excessiva subordinação à Inglaterra. Exigem a volta de Dom João VI e a instauração de uma Monarquia Constitucional. Convocam as Cortes para elaborar uma Constituição.
➔ As Cortes apresentavam uma intenção recolonizadora que desagradava aos deputados brasileiros, unindo-os.
➔ Facções políticas:
➔ “Partido” Português → manutenção dos laços com a metrópole, retorno do regime colonial.
➔ “Partido” Brasileiro → exportadores de produtos tropicais que desejavam comerciar diretamente com
os consumidores europeus.
➔ “Partido” Liberal-radical → republicanos; classe média urbana; forças mais populares.
➔ Dom João retorna a Portugal; o Príncipe Dom Pedro permanece no Brasil. Exige-se também seu retorno: Dia do Fico, janeiro de 1822. Novos despachos de Lisboa exigindo seu retorno: ruptura definitiva (“grito do Ipiranga”).

-A respeito da Independência do Brasil, é válido concluir que foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo.
-Estabelecimento de uma Monarquia centralizadora sem grandes transformações sociais, garantindo a
permanência da ordem escravista.


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