TRABALHO EM GRUPO
SEMINÁRIO SOBRE:
As rebeliões Regenciais
De forma geral, as elites locais descontentaram-se com a política do governo central no momento da regência, pois perderam muito de sua economia. Durante o governo Feijó as tensões encontravam amplo respaldo popular, fazendo eclodir várias revoltas por todo o país. A possibilidade de guerra civil total colocava em risco, por exemplo, o próprio sistema escravista, uma das bases da sociedade imperial. A regência de Araújo Lima possibilitou a junção das forças da aristocracia rural no combate a esses levantes sociais. As principais rebeliões do Período Regencial foram a Cabanagem, a Farroupilha, a Sabinada e a Balaiada.
Cabanagem (1835-1840)
Única revolta que instalou um governo popular de fato, a Cabanagem deve seu nome ao modo como a massa pobre do Grão-Pará era chamada: cabanos. Cansada da miséria da opressão das elites e do descaso do governo, a população tomou Belém sob o comando de líderes populares como Félix Clemente Malcher. A violenta reação oficial, que teve ajuda de mercenários estrangeiros, arrasou o levante em 1840, causando a morte de 40 mil pessoas- quase metade da população da província na época.
Revoltas dos Farrapos (1835-1845)
Conhecida como Revolução Farroupilha, nasceu do descontentamento dos estancieiros (latifundiários) em relação aos impostos sobre o charque gaúcho, que o tornavam mais caro do que a carne importada de outros países. Liderados por Bento Gonçalves, eles tomaram Porto Alegre em 1835. No ano seguinte, proclamaram a República Rio- Grandense. O movimento se alastrou para Santa Catarina, onde, em 1839, surgiu a República Juliana. Em 1845, após derrotas rebeldes foi negociada a paz.
Bento Gonçalves, século XIX. Acervo do Museu Júlio de Castilhos
Sabinada (1837-1838)
Descontente com a falta de autonomia da província e com os desmandos da administração regencial, a classe média de Salvador, apoiada por uma parcela do Exército, tomou a cidade e proclamou a República Baiana, em 1837. Os rebeldes eram liderados pelo médico Francisco Sabino, daí o nome, Sabinada. Sem respaldo popular, porém, o movimento se enfraqueceu. No ano seguinte, as tropas oficiais, apoiadas pelos latifundiários da região, cercaram e derrotaram os revoltosos.
Balaiada (1838-1841)
A miséria provocada pela crise do algodão e pelo aumento de impostos e preços, somada ao descaso das autoridades motivou a rebelião popular do sertão maranhense em 1838. O movimento era comandado por um chefe de quilombo, o negro Cosme; um vaqueiro, Raimundo Gomes ;e um artesão, Manuel Francisco Ferreira, o “Balaio”- daí o nome Balaiada. Eles chegaram a ocupar a vila de Caxias, a segunda mais importante da província, mas, em 1841, foram derrotados pelas tropas do governo central.
HQ sobre a Balaiada, na imagem a representação de Negro Cosme.
Segue abaixo o Quadro-Resumo das principais rebeliões que marcaram o Segundo Reinado.
TRABALHO EM GRUPO
As rebeliões Regenciais
De forma geral, as elites locais descontentaram-se com a política do governo central no momento da regência, pois perderam muito de sua economia. Durante o governo Feijó as tensões encontravam amplo respaldo popular, fazendo eclodir várias revoltas por todo o país. A possibilidade de guerra civil total colocava em risco, por exemplo, o próprio sistema escravista, uma das bases da sociedade imperial. A regência de Araújo Lima possibilitou a junção das forças da aristocracia rural no combate a esses levantes sociais. As principais rebeliões do Período Regencial foram a Cabanagem, a Farroupilha, a Sabinada e a Balaiada.
Cabanagem (1835-1840)
Única revolta que instalou um governo popular de fato, a Cabanagem deve seu nome ao modo como a massa pobre do Grão-Pará era chamada: cabanos. Cansada da miséria da opressão das elites e do descaso do governo, a população tomou Belém sob o comando de líderes populares como Félix Clemente Malcher. A violenta reação oficial, que teve ajuda de mercenários estrangeiros, arrasou o levante em 1840, causando a morte de 40 mil pessoas- quase metade da população da província na época.
Revoltas dos Farrapos (1835-1845)
Conhecida como Revolução Farroupilha, nasceu do descontentamento dos estancieiros (latifundiários) em relação aos impostos sobre o charque gaúcho, que o tornavam mais caro do que a carne importada de outros países. Liderados por Bento Gonçalves, eles tomaram Porto Alegre em 1835. No ano seguinte, proclamaram a República Rio- Grandense. O movimento se alastrou para Santa Catarina, onde, em 1839, surgiu a República Juliana. Em 1845, após derrotas rebeldes foi negociada a paz.
Bento Gonçalves, século XIX. Acervo do Museu Júlio de Castilhos
Sabinada (1837-1838)
Descontente com a falta de autonomia da província e com os desmandos da administração regencial, a classe média de Salvador, apoiada por uma parcela do Exército, tomou a cidade e proclamou a República Baiana, em 1837. Os rebeldes eram liderados pelo médico Francisco Sabino, daí o nome, Sabinada. Sem respaldo popular, porém, o movimento se enfraqueceu. No ano seguinte, as tropas oficiais, apoiadas pelos latifundiários da região, cercaram e derrotaram os revoltosos.
Balaiada (1838-1841)
A miséria provocada pela crise do algodão e pelo aumento de impostos e preços, somada ao descaso das autoridades motivou a rebelião popular do sertão maranhense em 1838. O movimento era comandado por um chefe de quilombo, o negro Cosme; um vaqueiro, Raimundo Gomes ;e um artesão, Manuel Francisco Ferreira, o “Balaio”- daí o nome Balaiada. Eles chegaram a ocupar a vila de Caxias, a segunda mais importante da província, mas, em 1841, foram derrotados pelas tropas do governo central.
HQ sobre a Balaiada, na imagem a representação de Negro Cosme.
Segue abaixo o Quadro-Resumo das principais rebeliões que marcaram o Segundo Reinado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário