terça-feira, 21 de maio de 2013

1ª Série do Ensino Médio - Da Grécia ao Feudalismo


GRÉCIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Do ponto de vista geográfico, a Grécia possui duas características fun­damentais: é um país montanhoso e marítimo. Do ponto de vista político, a Grécia era composta por diversas cidades-estados independentes. Contraba­lançava a falta de união política das cidades gregas uma certa unidade cultu­ral (língua, religião, origens).

OS PERÍODOS DA HISTÓRIA GREGA
Podemos dividir a história grega em quatro grandes períodos:
Periodo Micênico (séc. XV a VIII a.C.): também conhecido por período homérico, é marcado pela chegada e estabelecimento, no "mundo grego", de quatro principais povos, em sucessivas invasões: aqueus, jônios, eólios e dórios.
Periodo Arcaico (séc. VIII a VI a.C.): é marcado por dois grandes aconte­cimentos: a colonização grega e o desenvolvimento das cidades-estados (Atenas, Esparta, Corinto, Queronéia, Tebas, Megara etc.).
Período Clássico (séc. V a IV a.C.): período de apogeu da civilização gre­ga, tanto no plano cultural como no plano econômico. Atenas e Esparta tornam-se as duas cidades mais importantes da Grécia. Duas grandes guer­ras ocorrem nesse período: as Guerras Persas e a Guerra do Peloponeso.
Período Helenistico (séc. 111 a I a.C.): é marcado pela decadência da civili­zação grega. Filipe, da Macedônia, empreende a conquista da Grécia.

CULTURA GREGA
Nos mais diversos setores do saber humano, os gregos deixaram uma herança cultural que constitui a base fundamental sobre a qual se ergueu a ci­vilização ocidental. No setor artístico, produziram obras notáveis, em que se destacam:
na escultura: o Discóbulo e a Vênus de Cnido;
na arquitetura: o Pártenon;
no teatro: obras como Prometeu Acorrentado, Édipo Rei Medéia.
No setor científico, são significativas as realizações gregas nos campos da medicina (Hipócrates), da matemática (Pitágoras e Tales) e da história (Heródoto, Xenofonte e Plutarco). No campo da filosofia, os gregos deixa­ram grandes contribuições, como a crença na razão humana e em sua capacidade para explicar os fenômenos do mundo. Entre os grandes filósofos gre­gos, destacam-se Sócrates, Platão e Aristóteles.

CIVILIZAÇÃO HELENÍSTICA
Alexandre Magno assume o comando do Império Macedônico, expandindo-o para o Oriente. Depois de sua morte, em 323 a.c., o vasto Im­pério é partilhado entre seus generais (Seleuco, Ptolomeu e Antígono).

CULTURA HELENÍSTICA
Ao expandir militarmente seu Império, Alexandre Magno expandiu também a cultura grega entre os povos do Oriente, recebendo deles a influência de sua cultura. Desse processo de interação surgiu à cultura helenística. Nesse período, destacam-se:
na filosofia: Zenão (estoicismo) e Epicuro (hedonismo);
nas ciências: Euclides (geometria) e Arquimedes (física);
nas artes: obras como o Colosso de Rodes, Farol de Alexandria, Vênus de Mito e o Laocoonte.



ESPARTA
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Situada na península do Peloponeso, na região da Lacônia (terras boas para o cultivo da vinha e da oliveira). Fundada pelos dórios, Esparta, desde suas origens foi uma cidade militarista e aristocrática. O Estado espartano tinha como preocupação fundamental à doutrinação da juventude, através de severos métodos educacionais.

SOCIEDADE
Estava dividida em três classes sociais: esparciatas (cidadãos espartanos), perie­cos (classe intermediária, que se dedicava ao comércio e ao artesanato) e hilotas (servos presos a terra).


SISTEMA POLÍTICO
Tinha a seguinte organização básica: havia dois reis (Diarquia), encarregados Ide funções militares e religiosas; a Gerúsia, conselho de anciãos com funções administrativas, legislativas e judiciárias; a Apela, assembléia dos esparciatas mais importantes, e o Conselho dos Éforos, formado por cinco membros que constituíam os  verdadeiros chefes do Governo espartano. O Governo de Esparta era de caráter oligárquico.


ATENAS
CARACTERISTICAS GERAIS
Situava-se na planície da Ática, a cinco quilômetros do Mar Egeu. O centro pri­mitivo da cidade era a Acrópole (cidade alta). O solo ateniense era pouco fértil e o mar logo foi utilizado como fonte de abastecimento.

EVOLUÇÃO POLÍTICA
Na evolução política ateniense, podemos destacar momentos como: monarquia (séc. VIII a.C.), oligarquia (séc. VII a.C.), período das reformas (séc. VII a VI a.C.), tirania (séc. VI a.C.) e democracia (séc. V a.C.).
           


SOCIEDADE
A sociedade ateniense estava dividida em três classes: eupátridas (cidadãos de Atenas), metecos (estrangeiros que habitavam em Atenas) e escravos (que formavam a maioria da população).

EDUCAÇÃO
O sistema educacional ateniense estava voltado para aspectos mais amplos da vida intelectual, se comparado com a educação espartana. O objetivo básico era for­mar cidadãos conscientes da liberdade individual e das responsabilidades sociais no contexto da democracia ateniense.

FORMAÇÃO DE ROMA
De acordo com uma antiga lenda, Roma foi fundada por dois irmãos gêmeos (Rômulo e Remo), por volta de 753 a.C .. Segundo pesquisas arqueológicas, os ita­liotas estabeleceram-se em Roma, no decorrer do segundo milênio a.C .. Mais tarde, chegaram à Itália os etruscos (séc. VIII a.C.), que consolidaram a fundação de Roma.

PERÍODOS DA HISTÓRIA DE ROMA
A história romana costuma ser dividida em três grandes períodos:
*Realeza (753 a 509 a.C.): Roma era uma pequena cidade, marcada pela influên­cia etrusca. O poder político estava nas mãos do Rei, do Senado e da Assembléia Curial. As classes sociais dividiam-se em: patrícios (famílias ricas, constituídas pe­los grandes proprietários de terra), plebeus (comerciantes, artesãos e camponeses) e escravos (constituídos por inúmeros prisioneiros de guerra).

*República (509 a 31 a.C.): Roma desenvolveu suas instituições sociais e expandiu grandemente seu território. A estrutura de poder distribuía-se pelos magistrados (cônsules, pretores, censores, ediles, questores); Senado (conselho dos mais im­portantes cidadãos romanos) e Assembléia dos Cidadãos (formada por todos os cidadãos que integravam o exército romano). O período republicano foi marcado pela luta entre patrícios e plebeus, em que estes obtiveram significativas conquis­tas, que, no final, não chegaram a beneficiar todos os membros dessa classe so­cial.

 Entre as guerras movidas por Roma durante a República, destacam-se as Guerras Púnicas (contra Cartago). A república romana entrou em crise, entre ou­tros fatores, em decorrência da tensão social existente nas cidades, provocada pela grande massa de plebeus empobrecidos.
Período de transição: A transição da República romana, para o estabelecimen­to do Império constitui um processo com diversas fases, dentre as quais desta­camos: as reformas dos irmãos Graco, o consulado de Caio Mário e, depois de Sila, o 1º triunvirato (Pompeu, Crasso e Júlio César) e o 2º triunvirato (Marco Antônio, Otávio e Lépido).

*Império (27 a.C. a 476 d.C.): O primeiro Imperador de Roma foi Otávio (Augus­to), que promoveu uma série de reformas políticas, sociais e econômicas (estimu­lou a agricultura, reorganizou o exército, promoveu o crescimento urbano, incen­tivou o florescimento artístico). O período imperial divide-se em:
a)Alto Império (27 a.C. a 235 d.C.): fase do esplendor de Roma;
b)Baixo Império (235 a 476): fase da turbulência, que marcou a decadência ro­mana.
Em 395, o Imperador Teodósio dividiu o Império Romano em duas grandes partes: Império Romano Ocidental e Império Romano Oriental. O objetivo era enfrentar a ameaça das invasões bárbaras, através de uma melhor estruturação administrativa. O Império Romano do Ocidente não conseguiu resistir aos suces­sivos ataques bárbaros, caindo em 476 d.C.. O Império Romano do Oriente conseguiu sobreviver, embora com transformações, até 1453.
CULTURA ROMANA
Os romanos receberam enorme influência dos gregos. Aperfeiçoaram ou modificaram a herança: recebida, mas pouco fizeram em termos de grandes inovações.
RELIGIÃO
Era politeísta, prática e utilitarista. Baseava-se no seguinte principio: eu dou algo aos deuses para receber algo em troca. Da Grécia, os romanos im­portaram diversas divindades, rebatizando-as com nomes latinos (Júpiter, Minerva, Marte, Vênus etc.). Com seus rituais pomposos, a religião romana era um dos fundamentos do Estado, sendo utilizada em termos políticos.         

CRISTIANISMO
           Depois da morte de Jesus, sua doutrina foi aos poucos difundindo-se pelo Império Romano. Os imperadores romanos passaram a exercer rigorosa perseguição aos cristãos, mas não conseguiram deter a difusão do Cristianismo. Em 313, Constantino, Imperador Romano, converteu-se ao Cristianismo, liberando seu culto em todos os domínios romanos.

CIÊNCIAS, DIREITO E ARTES
Nas ciências e na filosofia, os romanos não alcançaram grande originalidade em relação aos gregos .
No setor do Direito reside a grande contribuição dos romanos a civilização ocidental.
No plano artístico, a arquitetura, com seu aspecto grandioso, a escultura  com seus retratos e a literatura, com a beleza e elegância do estilo, foram as artes que mais se desenvolveram.

INVASÕES BÁRBARAS
Podemos distinguir duas grandes fases na penetração dos bárbaros no Império Romano: a fase das migrações (até o séc. V, a penetração dos bárbaros deu-se através de lentas e pacíficas migrações) e a fase das invasões (a partir do séc. V, a penetração dos bárbaros adquiriu a forma de violentas e brutais invasões).
Entre os bárbaros que invadiram o Império Romano do Ocidente, merecem destaque os povos germânicos, que se dividiam em três grandes grupos: germanos do Leste (godos, vândalos e burgúndios), germanos do Oeste (ala­manos e francos) e germanos do Norte (anglos, frisões, saxões e lombardos).

CARACTERÍSTICAS DOS POVOS GERMÂNICOS
Sociedade: A estrutura fundamental em o clã familiar. Havia três classes sociais: a nobreza, que dirigia a tribo, os homens livres, que eram guerreiros, e os escravos, compostos pelos prisioneiros de guerra.


Religião: Adoravam as forças da Natureza. Principais deuses: Odin (senhor dos mortos, do comércio, da guerra e das tempestades) e Thor (protetor dos camponeses, cujos braços lançavam raios). Acreditavam na vida depois da morte e que os guerreiros mortos em batalha iam para o Paraíso (Walhalla).
Exército: As forças do exército eram compostas pela totalidade dos homens livres possuidores de armas (lanças, machados, espadas).
Economia: As principais atividades econômicas eram a agricultura (trigo, cevada, centeio, legumes etc.) e o pastoreiro (bois e carneiros).
Vida cultural: O direito germânico não conhecia a norma escrita. As armas e utensílios eram decorados com desenhos de animais estilizados. Vivendo ao ar livre, não desenvolveram a arquitetura.

REINO DOS FRANCOS
O Reino Franco foi governado por duas dinastias: a dos merovíngios e a dos carolíngios. Com os reis merovíngios, cujos destaques são Clóvis e Dago­berto, os francos converteram-se ao catolicismo e expandiram o reino. A transição dos merovíngios para os carolíngios deu-se pela escanção do Mordomo do Paço Carlos Martel, que em 732 deteve o avanço árabe em direção à Europa ocidental. O filho de Carlos Martel, Pepino, proclamou-se rei dos francos, em 751, dando início à dinastia dos carolíngios. O mais importante rei dessa nova dinastia foi Carlos Magno, que estendeu os domínios francos, foi coroado Imperador do Sacro Império Romano, estruturou administrativamente o reino e estimulou o desenvolvimento cultural. Após a morte de Carlos Magno, o Reino Franco entrou em decadência. As principais causas dessa decadência foram à fragmentação do poder político e as novas invasões dos séculos IX e X contra a Europa cristã.

FORMAÇÃO DO IMPÉRIO BIZANTINO
O Império Bizantino correspondia ao Império Romano do Oriente. Sua capital era a cidade de Constantinopla, fundada em 330 por Constantino. Antes da fundação de Constantinopla, aquele local correspondia à antiga colônia grega de Bizâncio .

VIDA POLÍTICA DE BIZÂNCIO
O Império Bizantino era governado por uma monarquia, que se tornou centralizada e absolutista. Um dos mais importantes imperadores bizantinos foi Justiniano  (527-566), que moveu uma série de guerras contra os povos bárbaros, a fim de reconquistar territórios perdidos do Império Romano. Justiniano empreendeu uma grande obra de legislador (Código de Justiniano) e de construtor (hospitais, palácios, igrejas). Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino começou a percorrer uma longa e gradual trajetória de decadência.

GRANDE CISMA RELIGIOSO DO SÉCULO XI
No mundo bizantino, o imperador considerava-se chefe supremo da cristandade. Isso provocava freqüentes conflitos de autoridade com o Papa, que desembocaram no "Grande Cisma do Oriente", em 1054. A cristandade dividiu-se em duas Igrejas: Igreja Católica do Oriente, com sede em Bizâncio (Igreja Ortodoxa), e Igre­ja Católica do Ocidente, com sede em Roma, sob a autoridade do Papa.

VIDA ECONÔMICA E CULTURAL
O Império Bizantino tinha no comércio a sua mais importante atividade econômica. Isso se devia à excelente localização geográfica de Constantinopla, que se situava no entroncamento de diversas rotas comerciais vindas da Ásia Menor, Europa, Rússia e Extremo Oriente.
Produziam-se, em Bizâncio, diversos artigos de luxo (peças de ourivesaria, tecidos finos e objetos em marfim), que, através do comércio de Constantinopla, eram exportados para a Europa Ocidental. O Estado bizantino controlava grande parte da atividade industrial e comercial realizada no Império.
No plano cultural, a civilização bizantina soube assimilar a influência ocidental e a oriental, combinando-as de forma criativa. Na arquitetura, na escultura e nos mosaicos encontramos belíssimos exemplos que ilustram a arte bizantina, bastante impregnada de ideais religiosos.

QUEDA DO IMPÉRIO BIZANTINO
Em sua longa história, o Império Bizantino sempre teve que se defrontar com a ameaça externa de vários povos. Durante mais de mil anos conseguiu sobreviver a todas essas ameaças, até que, em 1453, Constantinopla foi dominada pelos turcos otomanos.

POPULAÇÕES ÁRABES
Por volta do século VI, viviam na península arábica diversas tribos de origem semítica. Não possuíam unidade política, mas tinham elementos culturais comuns (idioma, crenças religiosas). O centro religioso de todas as tribos era a cidade de Me­ca. Lá foi construída a Kaaba (casa de Deus), onde uma Pedra Negra merecia especial adoração.
MAOMÉ E SUA OBRA POLÍTICO-RELIGIOSA
Maomé (570-632), segundo a tradição muçulmana, aos 40 anos de idade recebeu a visitado anjo Gabriel, que anunciou ser ele o profeta escolhido por Deus (Alá) para pregar aos homens uma nova religião. No decorrer de suas pregações, entrou em choque com os antigos sacerdotes de Meca e foi obrigado a fugir para Medina, em 622 (hégira). Em Medina, Maomé organizou um exército, que em 630 conquistou Meca. Sob a sua liderança religiosa, Maomé promoveu a união do povo árabe, lançando as bases da construção de um grande Estado muçulmano.
A RELIGIÃO MUÇULMANA
A religião fundada por Maomé recebeu diferentes nomes: muçulmana, maome­tana e islâmica. O livro sagrado é o Alcorão e a religião prega a total submissão do homem ao Deus único criador do Universo (Alá). Essa submissão é denominada Is­lão. São cinco as regras essenciais do islamismo: acreditar em Alá e no profeta Mao­mé, realizar cinco orações diárias, ser generoso com os pobres, obedecer a jejum re­ligioso durante o ramadã e ir em peregrinação a Meca pelo menos uma vez durante a vida. Expandir a fé muçulmana através da guerra era um dever eventual dos islamitas.
CONQUISTAS MUÇULMANAS
Depois da morte de Maomé, o Estado muçulmano foi governado por califas, detentores dos poderes religioso, político e militar. Por meio de "guerras santas", esses califas promoveram a expansão do Islão, conquistando territórios muito além da península arábica.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E CULTURAL
No plano econômico, os muçulmanos desenvolveram uma rica e variada produção agrícola nas diferentes regiões do seu vasto Império. Tornaram-se habilidosos e versáteis comerciantes, utilizando-se de diversos instrumentos jurídicos para a reali­zação dos atos de comércio (cheques, letras de câmbio, sociedades comerciais). O in­tenso comércio muçulmano foi acompanhado de um significativo desenvolvimento da indústria manufatureira (jóias, vidros, cerâmicas, sedas, armas, artesanato de couro etc.). No plano cultural, os muçulmanos serviram como elementos de comunicação entre o mundo antigo bizantino e o mundo cristão medieval. A cultura islâmi­ca registrou um extraordinário desenvolvimento no campo científico (matemática, fisica, astronomia, medicina) e no campo artístico: literatura (fábulas e contos) e ar­quitetura (o esplendor das mesquistas, decoradas com arabescos). Pouca atenção se dedicou à escultura e à pintura, pelo fato de a religião muçulmana desaconselhar a reprodução da figura humana ou de animais.

ELEMENTOS BÁSICOS DO FEUDALISMO
feudalismo era uma forma especial de organização da vida econômi­ca, social e política, tendo as seguintes características:economia (era um sis­tema tipicamente agrário, não voltado para a produção de excedentes), so­ciedade (era um sistema em que as relações sociais estavam firmadas em for­tes laços de dependência pessoal), política (era um sistema em que o poder político estava descentralizado, pois ficava nas mãos dos grandes proprietários de terra).
FORMAÇÃO DO SISTEMA FEUDAL
O feudalismo formou-se através da combinação de costumes e de insti­tuições romanas e germânicas. Elementos romanos: colonato  e divisão do poder político. Elementos germânicos: economia de subsistência  e  benefício.


A SOCIEDADE FEUDAL
A sociedade feudal estava dividida em três camadas distintas: nobreza (constituída pelos grandes proprietários de terra), clero(membros da Igreja, , tendo destaque o alto clero) e servos (constituídos pela grande maioria da po­pulação). Eram bastante numerosas as obrigações que os servos deviam a seus senhores (corvéias, retribuições e prestações).
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA FEUDAL
A sociedade feudal era marcada pelas relações de dependência pessoal (laços de dominação) entre suseranos e vassalos. Estabelecido o contrato de vassalagem, suseranos e vassalos tinham direitos e obrigações a cumprir.
A ECONOMIA FEUDAL
A principal unidade produtora da economia feudal era o feudo, unidade auto-suficiente que favorecia a economia fechada (sem intercâmbios comer­ciais). A agricultura e a criação de animais eram as atividades dominantes nos feudos.


ATIVIDADES


I – Marque apenas uma Alternativa:
1) Com relação à Grécia Antiga, NÃO é uma de suas características fundamentais:
(A) Do ponto de vista geográfico, é um país montanhoso e marítimo.
(B) Do ponto de vista político, a Grécia era composta por diversas cidades-estados independentes.
(C) Falta de união política das cidades gregas
(D) Grande diferença cultural (língua, religião, origens).

2) NÃO é característica da cidade grega ESPARTA:
(A) As Terras não eram boas para o cultivo da vinha e da oliveira.
(B) Estava dividida em três classes sociais: esparciatasperie­cos e hilotas (ser­vos presos a terra).
(C) Havia dois reis (Diarquia), encarregados de funções militares e religiosas;
(D) Tinha como preocupação  à doutrinação da juventude, através de severos métodos educacionais.

3) Com relação a ATENAS, NÃO     é correto afirma;
(A) O solo ateniense era pouco fértil
(B) O mar  foi utilizado como fonte de abastecimento
(C) O objetivo do sistema educacional era for­mar cidadãos conscientes da liberdade individual e das responsabilidades sociais no contexto da democracia ateniense.
(D) A sociedade ateniense não tinha divisão de  classes

4) NÃO é correto afirma sobre o Império Romano:
 (A) Sua história costuma ser dividida em dois períodos, Realeza e República.                                       
(B) Na cultura, os romanos receberam enorme influência dos gregos.                                                  
(C) Na Religião, eram politeísta, prática e utilitarista.                                                                           
(D)  No setor do Direito reside a grande contribuição dos romanos a civilização ocidental.

5) NÃO é correto afirma sobre o Império Bizantino                                                                                                      
(A) Correspondia ao Império Romano do Oriente
(B) Era governado por uma monarquia, que se tornou centralizada e absolutista.
(C) Não tinha nenhum controle da atividade industrial e comercial realizada no Império.
(D) Tinha no comércio a sua mais importante atividade econômica.
           
6) A religião fundada por Maomé recebeu diferentes nomes: muçulmana, maome­tana e islâmica, sobre ela NÃO é correto afirma:                                                                                                                    
(A) Livro sagrado é o Alcorão
(B) Prega a total submissão do homem ao Deus único criador do Universo (Alá).
(C) Através da religião se promoveu a união do povo árabe, construindo o Império  muçulmano.
(D) Era um dever eventual dos islamitas expandir a fé muçulmana sem guerra, apenas na paz.

7) O feudalismo era uma forma especial de organização da vida econômica, social e política, tendo as seguintes características, EXCETO:
(A)  Sistema tipicamente agrário, não voltado para a produção de excedentes
(B) Sistema em que as relações sociais estavam firmadas em fortes laços de dependência pessoal
(C) Sistema de poder político descentralizando, nas mãos dos grandes proprietários de terra
(D) Sistema de poder político centralizado.

8. Sobre a economia da Grécia Antiga é verdadeiro afirmar que:
A - Os gregos nunca usaram moedas e toda economia era baseada no sistema de trocas.
B - Os gregos possuíam uma economia fechada, as relações comerciais eram restritas às cidades-estado gregas.
C - O trabalho assalariado era o mais comum na Grécia Antiga, pois o escravismo nunca foi adotado já que era proibido em todo território grego.
D - O comércio marítimo foi uma das principais atividades econômicas da Grécia Antiga.


9. Sobre a religião grega é falso afirmar que:
A - Os gregos antigos eram monoteístas, ou seja, acreditavam na existência de apenas um deus.
B - Os gregos antigos eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses.
C - Os gregos antigos faziam consultas aos deuses no oráculo de Delfos.
D - Em homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses), os gregos criaram os Jogos Olímpicos.

10. Qual das alternativas abaixo aponta uma importante característica da cultura na Grécia Antiga?
A - As artes plásticas na Grécia Antiga não apresentou grande valor artístico, pois as esculturas e pinturas não eram realistas.
B - A arquitetura grega foi a principal manifestação cultura da Grécia Antiga, pois recebeu muita influência dos egípcios e mesopotâmicos.
C - O teatro foi uma importante manifestação cultural na Grécia Antiga. Nos anfiteatros, os atores gregos representavam comédias e dramas.
D - No campo cultural, os gregos se dedicaram quase que exclusivamente às danças e festas musicais.

11. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos históricos da política e sociedade no período da Monarquia Romana?
A - O sistema político era a democracia e a sociedade dividia-se em: nobres, comerciantes e escravos.
B - O sistema político era a monarquia e a sociedade dividia-se em: patrícios (nobres proprietários de terras ) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários).
C - O sistema político era o parlamentarismo e a sociedade dividia-se em: governadores, classe média e camponeses.
D - O sistema político era o presidencialismo e a sociedade dividia-se em: presidente, burguesia e servos.
__________________________________
12. O que foi a política do pão-e-circo durante o Império Romano?
A - Política promovida pelo imperador romano para arrecadar mais impostos, através da combrança de taxas em atividades de lazer e sobre o comércio de pão.
B - Política dos reis romanos para aumentar o comércio de pão e outros alimentos que utilizavam o trigo como matéria prima.
C - Distribuição de alimentos (principalmente pão) e diversão (principalmente luta de gladiadores) como forma do imperador agradar os mais pobres, diminuindo as tensões sociais e evitando revoltas e conflitos em Roma.
D - Política promovida pelos senadores romanos com objetivo de proibir o circo e a venda ilegal de pães em Roma.
__________________________________
13. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos importantes da cultura e religião romana?
A - Artes plásticas totalmente inovadora, realização de Jogos Olímpicos e religião monoteísta (antes do cristianismo).
B - Esculturas e pinturas inspiradas na arte egípcia, realização de atividades culturais para toda população e ausência total de religião.
C - Valorização da cultura africana, desvalorização total da cultura grega e religião baseada nos elementos da natureza.
D - Luta de gladiadores, esculturas inspiradas na arte grega, existência de mitos e religião politeísta (antes do cristianismo).
__________________________________
14. Sobre a crise do Império Romano, é verdadeiro afirmar que:
A - O Império Romano entrou em crise porque todos os soldados romanos abandonaram seus postos e foram morar em cidades da Ásia e África.
B - A crise do Império Romano foi motivada pela corrupção, baixos investimentos no exército, crise agrícola e presença dos povos germânicos nas regiões de fronteiras.
C - A crise do Império Romano ocorreu em função da invasão de povos africanos.
D - O Império Romano entrou em crise, pois os papas passaram a governar todas as províncias romanas no século V.
__________________________________
15. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos do legado romano para as civilizações posteriores?
A - O direito romano, presente até os dias de hoje na cultura do Ocidente, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
B - A religião politeísta romana que até hoje é predominante no mundo ocidental.
C - As técnicas de construção de pirâmides e a Medicina, através do processo de mumificação de corpos.
D - A língua inglesa, a democracia e a educação voltada para as artes e cultura.
16.  A religião muçulmana, que contribuiu para unificar os povos de origem árabe e lhes forneceu amparo
      espiritual ao longo de sua expansão,
      a) Inspirava a forma de governo parlamentar, pois os líderes religiosos reuniam-se em assembléia
          proporcional.
      b) Pregava o politeísmo na medida em que reconhecia a adoração de vários deuses.
      c) Retirava sua orientação dos textos considerados sagrados, contidos no Corão.
      d) Reconhecia em Maomé o único e verdadeiro Deus a ser adorado pelos islamitas.
      e)  Tinha como seu mais importante centro espiritual a cidade de Bagdá.

17.  (FAAP) O Império Islâmico, que dominou grande parte do mundo medieval, chegou a alcançar um notável 
      desenvolvimento científico. Para que isso acontecesse, muito contribuíram os conhecimentos que
      sobreviveram de uma civilização anterior. Que civilização foi essa?
      a) Germânica
      b) Babilônica
      c) Grega
      d) Romana
      e) Egípcia

18.  A pregação de Maomé fez-se inicialmente em Meca, e atemorizou os coraixitas, guardiões da Caaba e beneficiados com o comércio caravaneiro. A principal preocupação de Maomé foi:
      a)      Destruir o predomínio comercial em Meca, em benefício da cidade de Medina, que o adotou.
      b)      Promover uma aliança entre as cidades árabes para combater os beduínos, que vivam na pilhagem  e impediam o desenvolvimento comercial.
      c)      Estabelecer uma doutrina sincrética, que pudesse ser assimilada tanto pelos beduínos do deserto, 
            como por cristãos e principalmente judeus.
      d)      Desenvolver uma doutrina que promovesse a unificação religiosa, favorecendo a unidade política, 
            necessária para superação das grandes dificuldades dos árabes.
      e)      Criar condições para o expansionismo árabe que possibilitasse o enriquecimento dos povos beduínos, marginalizados no deserto.


19. Sobre a sociedade feudal é correto afirmar que:
A - Ela era justa, pois todos possuíam os mesmo direitos e deveres.
B - Ela era dinâmica, pois era muito fácil uma pessoa passar de uma camada para outra superior.
C - A maior parte da sociedade era composta por nobres (reis, senhores feudais, cavaleiros).
D - Ela era hierarquizada e com pouca mobilidade social. Havia os que trabalhavam (servos camponeses), os que oravam (clero) e os que guerreavam (nobreza).
__________________________________
20. Qual das alternativas abaixo apresenta importantes características da economia feudal?
A - A base era a agricultura e as relações comerciais ocorriam, principalmente, através do sistema de trocas.
B - A base era o artesanato e as relações comerciais ocorriam, principalmente, através do sistema monetário (uso de moedas).
C - A economia era controlada pelos servos, que detinham quase toda a riqueza da Europa na época feudal.
D - A terra tinha pouco valor, pois o comércio era a base da economia feudal.

Um comentário: