sábado, 4 de maio de 2013

História - Ouro e crise na relação da colônia e Metrópole





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Questão 1: (UNIMONTES/MG) Analise as afirmativas abaixo, relacionadas às atividades econômicas no Brasil colonial.

I. A área colonial recebeu intenso fluxo de migração interna e externa e nela predominou, inicialmente, uma atividade econômica sem o suporte adequado de outras, o que gerou escassez de alimentos e inflação.
II. Salvador deixou de ser a capital do Brasil, sendo substituída pelo Rio de Janeiro, que possuía melhor localização, segundo os interesses da Coroa.
III. A metrópole passou a exercer um maior controle fiscal e político sobre a área colonial em questão, aumentando o corpo de funcionários administrativos.
Os fatos I, II e III referem-se à/ao:

A - mineração;
B - pecuária;
C - cana-de-açúcar;
D - pau-brasil.

Questão 2: (UFPE) As idéias do iluminismo foram importantes para a divulgação de concepções de mundo que condenavam a escravidão e o feudalismo. No Brasil, na época, movimentos políticos foram influenciados por estas idéias. A Inconfidência Mineira, por exemplo, no século XVIII:

A - fracassou nos seus planos e foi fortemente reprimida pelas medidas tomadas por Portugal;
B - teve a participação de escravos, lembrando a estrutura da Revolta dos Alfaiates, que aconteceu na Bahia;
C - foi uma rebelião de caráter popular que envolveu intelectuais entre as lideranças;
D - defendeu, com clareza, o fim da escravidão, seguindo, de forma revolucionária, os ideais do liberalismo.

Questão 3: (PUC-MG) A mineração na capitania das Minas Gerais, no século XVIII, gerou intensas transformações políticas, sociais e econômicas no Brasil colonial, entre as quais podemos destacar, exceto:
A - surgimento de novas áreas de produção agropastoril para abastecer o mercado mineiro;
B - mudança da sede administrativa de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763;
C - aparecimento dos libertos originados de uma sociedade profundamente democrática;
D - estabelecimento de um Estado fiscal-tributário para assegurar a arrecadação régia.
Questão 4: (FUVEST/SP) A exploração dos metais preciosos encontrados na América Portuguesa, no final do século XVII, trouxe importantes conseqüências tanto para a colônia quanto para a metrópole. Entre elas:

A - o intervencionismo regulador metropolitano na região das Minas, o desaparecimento da produção açucareira do Nordeste e a instalação do Tribunal da Inquisição na capitania;
B - a solução temporária de problemas financeiros em Portugal, alguma articulação entre áreas distantes da Colônia e o deslocamento de seu eixo administrativo para o Centro-Sul;
C - a separação e autonomia da capitania das Minas Gerais, a concessão do monopólio da extração dos metais aos paulistas e a proliferação da profissão de ourives;
D - a proibição do ingresso de ordens religiosas em Minas Gerais, o enriquecimento generalizado da população e o êxito no controle do contrabando;
E - o incentivo da Coroa à produção das artes, o afrouxamento do sistema de arrecadação de impostos e a importação dos produtos para a subsistência diretamente da metrópole.

Questão 5: (UNIMONTES/MG) “Em Minas, no século XVIII, manifestou-se artisticamente pela primeira vez uma autêntica cultura brasileira.” (MACHADO, Lourival Gomes. Arquitetura e Artes pláticas. In: HGCB. Tomo, I, Volume 2, p. 120. São Paulo: Difel, 1982) O trecho acima se confirma porque: 

A - a arte barroca colonial brasileira encontrou seu expoente máximo em Minas Gerais, onde se procurou reproduzir a atividade artística européia, seguindo os modelos dos consagrados pintores e escultores renascentistas;
B - a arte, em Minas Gerais colonial, teve características peculiares, em função – entre outras – das limitações materiais provocadas pela distância em relação ao litoral e da própria constituição da sociedade mineradora;
C - a arte barroca mineira rompeu com todos os paradigmas estéticos modernos, ao fazer um retorno aos padrões artísticos grego-romanos e ao reelaborá-los de acordo com a cultura local;
D - a arte se desenvolveu, apesar da excessiva presença e atuação da Igreja Católica e da conseqüente proliferação de grande número de confrarias religiosas que se opunham à arte secularizada.
Questão 6: (UFG/GO) Além de Minas Gerais, foram explorados ouro e diamantes: 

A - no Maranhão;
B - em Goiás;
C
 - as respostas (b) e (c) combinadas;
D - em Mato Grosso;
E - todas as respostas combinadas.

Questão 7: (UFPE) A produção do ouro trouxe novas expectativas de riqueza para a metrópole portuguesa, que vivia momentos de grandes dificuldades econômicas. Foi em Minas Gerais que se deu a maior produção de metais preciosos, provocando mudanças expressivas na sociedade da época. Nessa região, no século XVIII, além da riqueza e de sua exploração, pode-se destacar: 

A - o combate ao governo português, através de revoltas políticas, com a participação de escravos e com ideais baseados no iluminismo, salientando-se a Revolta de Vila Rica;
B - a produção do artista Antônio Lisboa, o Aleijadinho, influenciado pelos princípios estéticos renascentistas;
C - além de obras importantes na arquitetura e na escultura, a presença de poetas como Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama;
D - uma renovação na escultura, com a obra de Manuel Lisboa, presente na construção das Igrejas;
E - a produção de uma literatura política contra Portugal, com ideais iluministas e peças teatrais com temas nacionalistas.

Questão 8: (UEFS/BA) Os conhecimentos sobre a colonização do Brasil permitem afirmar:

A - Os portugueses adotaram, de imediato, a exploração mercantilista baseada na produção em larga escala do pau-brasil, ao contrário da colonização espanhola na América, que precisou de quase um século para dar início a esse tipo de exploração.
B - O interesse mercantilista na exploração do ouro atraiu muitos estrangeiros e contribuiu para o aumento populacional, através do conseqüente desenvolvimento de uma sociedade urbana, com maior possibilidade de mobilidade social.
C - A dominação holandesa impediu a expansão da economia canavieira para o interior e foi responsável pelo declínio da produção, ao implantar a cultura do açúcar nas suas colônias africanas.
D - O declínio da produção e da mineração, ao longo do Período Colonial, levou o governo português a desenvolver, nos finais do século XIX, uma economia diversificada e policultora, quebrando a dependência externa.
E - O desenvolvimento da pecuária, ao expandir as fronteiras brasileiras, possibilitou o início da luta abolicionista, pois essa atividade cresceu em importância na pauta de exportação, exigindo cada vez mais um mão-de-obra livre e assalariada.

Questão 9: (UNESP/SP) Se bem que a base da economia mineira também seja o trabalho escravo, por sua organização geral ela se diferencia amplamente da economia açucareira. (Celso Furtado, Formação econômica do Brasil) A referida diferenciação se expressa:

A - na relação com a terra que, por ser abundante no Nordeste, não se constituía fator de diferenciação social;
B - na imposição de controle rígido das exportações de açúcar, medida não tomada em relação ao ouro;
C - na pequena lucratividade da economia açucareira e na rapidez com que os senhores de engenho se desinteressaram pela mesma;
D - no isolamento da região mineradora, que não mantinha relações comerciais com o resto da Colônia, tal como ocorria no Nordeste;
E - na existência de possibilidades de ascensão social na região das minas, uma vez que o investimento inicial não era, necessariamente, elevado.

Questão 10: (EMESCAM/ES) A economia mineradora no século XVIII, no Brasil, foi responsável em grande parte:

A - pela aceleração do processo de interiorização, ao mesmo tempo que determinou um alargamento territorial;
B - pela consolidação do governo central sediado em Salvador (1763);
C - pela diminuição do fluxo de imigrantes portugueses que deixaram a metrópole no século XVII;
D - pelo desenvolvimento de uma civilização rica em Minas Gerais, graças à grande circulação do ouro;
E - pelo revigoramento do Nordeste açucareiro, que passou a ser financiado pelas Capitanias Meridionais.


Questão 11: (ULBRA/RS) Relacione as colunas levando em consideração informações sobre o Brasil Colônia.

1. Exploração do Pau-brasil
2. Exploração do Açúcar
3. Extração do Ouro
(     ) ação litorânea envolvendo a mão-de-obra indígena
(    ) aguçou o interesse holandês no Brasil, propiciando a invasão batava no Nordeste
(     ) produção vinculada à existência de latifúndios
(     ) deslocou o eixo de atenção do Nordeste para o Sudeste e estimulou atividades econômicas em outras regiões do país
(     ) a organização visava à monocultura para exportação

Assinale a seqüência correta da 2.a coluna:

A - 1 . 3 . 2 . 2 . 3
B - 2 . 2 . 3 . 3 . 1
C - 1 . 2 . 2 . 3 . 2
D - 2 . 1 . 2 . 3 . 2
E - 3 . 3 . 1 . 2 . 2

Questão 12: (UFSCAR/SP) A crise da economia mineira e a nova conjuntura internacional, na segunda metade do século XVIII, refletiram no Brasil, contribuindo para:

A - o retorno da monocultura da cana-de-açúcar, aproveitando-se da capacidade ociosa dos engenhos nordestinos;
B - o desenvolvimento de manufaturas de tecido de algodão, estimulado pela política reformista do Marquês de Pombal;
C - a diversificação econômica, entrando na pauta de exportação da colônia produtos como algodão, tabaco, cacau, couro;
D - a emergência da monocultura do café, produto de fácil cultivo e de aceitação crescente nos mercados exteriores;
E - o aparecimento de centros econômicos na região amazônica, devido à exportação da borracha para as nações industrializadas.

Questão 13: (UFES) O Barroco foi uma das maiores manifestações artísticas e culturais ocorridas no Brasil Colônia, durante o período da exploração aurífera. É correto afirmar que, nesse período:

A - a cidade de Mariana, sede do governo português, representou o maior conjunto arquitetônico barroco nacional;
B - o Barroco, no Brasil, não apresentou características nacionais, limitando-se a uma simples cópia do Barroco europeu;
C - a cidade de Ouro Preto, centro político e econômico da região aurífera, não foi beneficiada arquitetonicamente pelo estilo barroco;
D - a grande riqueza propiciada pelo ouro permitiu que artistas se dedicassem à construção e criação de obras que expressavam os sentimentos nacionais;
E - a Capitania de São Paulo, apesar de não ter participado do processo de exploração aurífera, foi o principal centro de expressão do Barroco no país.

Questão 14: (FGV/RJ) No século XVIII a produção do ouro provocou muitas transformações na colônia.

Entre elas podemos destacar: 

A - a urbanização da Amazônia, o início do ciclo do tabaco, a introdução do trabalho livre com os imigrantes;
B - a introdução do tráfico negreiro, a integração do índio, a desarticulação das relações com a Inglaterra;
C - a industrialização de São Paulo, a expansão da criação de ovinos em Minas Gerais;
D - a preservação da população indígena, a decadência da produção algodoeira, a introdução de operários europeus;
E - o aumento da produção de alimentos, a integração de novas áreas por meio da pecuária e do comércio, a mudança do eixo econômico para o Sul.

Questão 15: (UFPE) Assinale uma afirmativa errada, nas abaixo relacionadas, sobre a mineração colonial:

A - esgotaram-se rapidamente as possibilidades econômicas das grandes jazidas brasileiras do período colonial porque a mineração era superficial;
B - “faiscadores” eram os mineradores independentes;
C - a “Real Extração” foi a implantação do monopólio da exploração diamantina pelo governo português;
D - a quintação do ouro era feita nas lavras, de maneira rudimentar, e consistia na separação do ouro do cascalho;
E - a sociedade das regiões mineradoras era mais permeável e democrática do que a da região do açúcar.

Questão 16: (UFU/MG) O século XVIII, no Brasil, é marcado pela atividade mineradora na região das Minas Gerais.

A análise da formação social das Minas nos leva a afirmar que, EXCETO:
A - na região das Minas Gerais a riqueza se distribui de forma harmoniosa, criando uma sociedade mais igualitária, sem grandes desníveis sociais;
B - com o desenvolvimento da atividade extrativa, cresce a camada de homens livres e pobres, vivendo de ocupações incertas e, muitas vezes, no crime e na violência;
C - as Minas do século XVIII foram uma capitania pobre, se considerarmos o pequeno número de senhores de lavras opulentos e a extensão da pobreza;
D - os vadios e desocupados, destituídos de trabalho, constituíam motivo de preocupação para os governadores, principalmente quando o ouro começou a escassear;
E - os escravos constituíam a força de trabalho das Minas, extraindo ouro dos córregos ou do seio da terra, em condições de exploração e miséria.

GABARITO: questão 1: A - questão 2: A - questão 3: C - questão 4: B - questão 5: B - questão 6: C - questão 7: C - questão 8: B - questão 9: E - questão 10: A - questão 11: C - questão 12: D - questão 13: D - questão 14: E - questão 15: D - questão 16: A 

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