sábado, 4 de maio de 2013

História - Colonização do Brasil



ASSISTA A VÍDEO-AULA E RESPONDA AS  QUESTÕES  PROPOSTAS



01. (Fuvest-SP) Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O
europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o indígena e sua
cultura. A acreditar nos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, há um
decréscimo da população indígena, que se agrava nos séculos seguintes. Os fatores que mais
contribuíram para o citado decréscimo foram:
a) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí.
b) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos.
c) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo
dos naturais.
d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração
da borracha.
e) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.

02. (UFMG) Leia o texto.
“A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos
difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três
letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque
assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)."
(GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.)
A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos
portugueses com a cultura indígena, exceto:
a) A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.
b) A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.
c) A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.
d) A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
e) Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos.

03. (Fuvest-SP) A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e medievais de
organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da
diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. (...) as distinções essenciais entre
fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os
colonizadores portugueses tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A
disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos imigrantes
concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfrutar de uma vida
verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígines e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor."
(Stuart B. Schwartz, Segredos internos.)
A partir do texto pode-se concluir que
a) a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e campesinato, existente na
Europa, foi transferida para o Brasil por intermédio de Portugal e se constituiu no elemento
fundamental da sociedade brasileira colonial.
b) a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições
como a escravidão, completamente desconhecida da sociedade européia nos séculos XV e
XVI.
c) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados,
não tiveram nenhum tipo de influência sobre a constituição da sociedade colonial.
d) a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e
negros tendeu a diluir a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na
sociedade.
e) a existência de uma realidade diferente no Brasil, como a escravidão em larga escala de
negros, não alterou em nenhum aspecto as concepções medievais dos portugueses durante os
séculos XVI e XVII.
04. (UFMG) Todas as alternativas apresentam fatores que explicam a primazia dos
portugueses no cenário dos grandes descobrimentos, exceto
a) a atuação empreendedora da burguesia lusa no desenvolvimento da indústria náutica.
b) a localização geográfica de Portugal, distante do Mediterrâneo oriental e sem ligações
comerciais com o restante do continente.
c) a presença da fé e o espírito da cavalaria e das cruzadas que atribuíam aos portugueses a
missão de cristianizar os povos chamados "infiéis".
d) o aparecimento pioneiro da monarquia absolutista em Portugal responsável pela formação
do Estado moderno.

05. (FESO-RJ) "O governo-geral foi instituído por D. João III, em 1548, para coordenar as
práticas colonizadoras do Brasil. Consistiriam estas últimas em dar às capitanias hereditárias
uma assistência mais eficiente e promover a valorização econômica e o povoamento das áreas
não ocupadas pelos donatários."
(Manoel Maurício de Albuquerque. Pequena história da formação social brasileira. Rio de
Janeiro: Graal, 1984. p. 180.)
As afirmativas abaixo identificam corretamente algumas das atribuições do governador-geral, à
exceção de:
a) Estimular e realizar expedições desbravadoras de regiões interiores, visando, entre outros
aspectos, à descoberta de metais preciosos.
b) Visitar e fiscalizar as capitanias hereditárias e reais, especialmente aquelas que
vivenciavam problemas quanto ao povoamento e à exploração das terras.
c) Distribuir sesmarias, particularmente para os beneficiários que comprovassem rendas e
meios de valorizar economicamente as terras recebidas.
d) Regular as alianças com tribos indígenas, controlando e limitando a ação das ordens
religiosas, em especial da Companhia de Jesus.
e) Organizar a defesa da costa e promover o desenvolvimento da construção naval e do
comércio de cabotagem.

06. (UNISO) Durante a maior parte do período colonial a participação nas câmaras das vilas
era uma prerrogativa dos chamados "homens bons", excluindo-se desse privilégio os outros
integrantes da sociedade. A expressão "homem bom" dizia respeito a:
a) homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para explorar minas de ouro e de
diamantes;
b) senhores de engenho e proprietários de escravos;
c) funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para exercerem altos cargos administrativos
na colônia;
d) homens considerados de bom caráter, independentemente do cargo ou da função que
exerciam na colônia.

07. (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do
Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso
território brasileiro.
Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
c) criação das capitanias hereditárias.
d) d) montagem do sistema colonial.
e) criação e distribuição das sesmarias.

08. (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção que caracteriza a economia colonial estruturada como
desdobramento da expansão mercantil européia da épaca moderna.
a) A descoberta de ouro no final do século XVII aumentou a renda colonial, favorecendo o
rompimento dos monopólios que regulavam a relação com a metrópole.
b) O caráter exportador da economia colonial foi lentamente alterado pelo crescimento dos
setores de subsistência, que disputavam as terras e os escravos disponíveis para a produção.
c) A lavoura de produtos tropicais e as atividades extrativas foram organizadas para atender
aos interesses da política mercantilista européia.
d) A implantação da empresa agrícola representou o aproveitamento, na América, da
experiência anterior dos portugueses nas suas colônias orientais.
e) A produção de abastecimento e o comércio interno foram os principais mecanismos de
acumulação da economia colonial.

09. (UFRJ) "(...) meu coração estremece de infinita alegria por ver que a terra onde nasci em
breve não será pisada por um pé escravo.
(...) Quando a humanidade jazia no obscurantismo, a escravidão era apanágio dos tiranos;
hoje, que a civilização tem aberto brecha nas muralhas da ignorância e preconceitos, a
liberdade desses infelizes é um emblema sublime (...).
Esta festa é a precursora de uma conquista da luz contra as trevas, da verdade contra a
mentira, da liberdade contra a escravidão."
(ESTRELLA, Maria Augusta Generoso e Oliveira. "Discurso na Sessão Magna do Clube
Abolicionista", 1872, Arquivo Público Estadual, Recife-PE.)
A escravidão está associada às diversas formas de exploração e de violência contra a
população escrava. Essa situação, embora característica dos regimes escravocratas, registra
inúmeros momentos de rebeldia. Em suas manifestações e ações cotidianas, homens e
mulheres escravizados reagiram a esta condição, proporcionando formas de resistência que
resultaram em processos sociais e políticos que, a médio e longo prazos, influíram na
superação dessa modalidade de trabalho.
a) Cite duas formas de resistência dos negros contra o regime da escravidão ocorridas no
Brasil.
b) Explique um fator que tenha contribuído para a transição para o trabalho livre no Brasil no
século XIX.

10. (Cesgranrio-RJ) "O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o
ser servido, obedecido e respeitado de muitos." O comentário de Antonil, escrito no século
XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque:
a) a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores
de engenho na sociedade colonial.
b) a autoridade dos senhores restringia-se aos seus escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores.
c) as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma
sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos.
d) as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam
o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento.
e) o poder político dos senhores de engenho era assegurado pela metrópole através da sua
designação para os mais altos cargos da administração colonial.

11. (UFMG) "Restituídas as capitanias de Pernambuco ao domínio de Sua Majestade, livres já
dos inimigos que de fora as vieram conquistar, sendo poderosas as nossas armas para sacudir
o inimigo, que tantos anos nos oprimiu, nunca foram capazes para destruir o contrário, que das
portas adentro nos infestou, não sendo menores os danos destes do que tinham sido as
hostilidades daqueles."
("Relação das guerras feitas aos Palmares de Pernambuco no tempo do Governador D. Pedro
de Almeida, de 1675 a 1678", citado por CARNEIRO, Edson. Quilombo dos Palmares. 2.ed.
São Paulo: CEN, Col. Brasiliana, 1958. v.302.)
O texto faz referência tanto às invasões holandesas ("... dos inimigos que de fora as vieram
conquistar")
quanto ao quilombo de Palmares (“... o contrário, que das portas adentro nos infestou").
O quilombo de Palmares, núcleo de rebeldia escrava no Nordeste brasileiro, alcançou
considerável crescimento durante o período de ocupação holandesa em Pernambuco. Mesmo
após a expulsão dos invasores estrangeiros pela população local, o quilombo resistiu a
inúmeros ataques de tropas governistas.
a) Apresente uma razão para a ocupação holandesa do Nordeste brasileiro.
b) Explique, com base em um argumento, a longa duração de Palmares.

12. (UEL-PR) No Brasil colônia, a pecuária teve um papel decisivo na
a) ocupação das áreas litorâneas.
b) expulsão do assalariado do campo.
c) formação e exploração dos minifúndios.
d) fixação do escravo na agricultura.
e) expansão para o interior.

13. (Cesgranrio-RJ) A ocupação do território brasileiro, restrita, no século XVI, ao litoral e
associada à lavoura de produtos tropicais, estendeu-se ao interior durante os séculos XVII e
XVIII, ligada à exploração de novas atividades econômicas e aos interesses políticos de
Portugal em definir as fronteiras da colônia.
As afirmações abaixo relacionam as regiões ocupadas a partir do século XVII e suas
atividades dominantes.
1) No vale amazônico, o extrativismo vegetal – as drogas do sertão – e a captura de índios
atraíram os colonizadores.
2) A ocupação do Pampa gaúcho não teve nenhum interesse econômico, estando ligada aos
conflitos luso-espanhóis na Europa.
3) O planalto central, nas áreas correspondentes aos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e
Mato Grosso, foi um dos principais alvos do bandeirismo, e sua ocupação está ligada à
mineração.
4) A zona missioneira no Sul do Brasil representava um obstáculo tanto aos colonos,
interessados na escravização dos indígenas, quanto a Portugal, dificultando a demarcação das
fronteiras.
5) O Sertão nordestino, primeira área interior ocupada no processo de colonização, foi um
prolongamento da lavoura canavieira, fornecendo novas terras e mão-de-obra para a expansão
da lavoura.
As afirmações corretas são:
a) somente 1, 2 e 4.
b) somente 1, 2 e 5.
c) somente 1, 3 e 4.
d) somente 2, 3 e 4.
e) somente 2, 3 e 5.

14. (Unicamp-SP) O escravo no Brasil é geralmente representado como dócil, dominado pela
força e submisso ao senhor. Porém, muitos historiadores mostram a importância da resistência
dos escravos aos senhores e o medo que os senhores sentiram diante dos quilombos,
insurreições, revoltas, atentados e fugas de escravos.
a) Descreva o que eram os quilombos.
b) Por que a metrópole portuguesa e os senhores combateram os quilombos, as revoltas, os
atentados e as fugas de escravos no período colonial brasileiro?

15. (Cesgranrio-RJ) A expansão da colonização portuguesa na América, a partir da segunda
metade do século XVIII, foi marcada por um conjunto de medidas, dentre as quais podemos
citar:
a) o esforço para ampliar o comércio colonial, suprimindo-se as práticas mercantilistas.
b) a instalação de missões indígenas nas fronteiras sul e oeste, para garantir a posse dos
territórios por Portugal.
c) o bandeirismo paulista, que destruiu parte das missões jesuíticas e descobriu as áreas
mineradoras do planalto central.
d) a expansão da lavoura da cana para o interior, incentivada pela alta dos preços no
mercado internacional.
e) as alianças políticas e a abertura do comércio colonial aos ingleses, para conter o
expansionismo espanhol.

16. (Fuvest-SP) Podemos afirmar sobre o período da mineração no Brasil que
a) atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil aventureiros de toda espécie, que inviabilizaram a
mineração.
b) a exploração das minas de ouro só trouxe benefícios para Portugal.
c) a mineração deu origem a uma classe média urbana que teve papel decisivo na independência do Brasil.
d) o ouro beneficiou apenas a Inglaterra, que financiou sua exploração.
e) a mineração contribuiu para interligar as várias regiões do Brasil e foi fator de diferenciação da sociedade.

17. (UFMG) Em 1703, Portugal assinou com a Inglaterra o tratado de Methuen. A assinatura
desse tratado teve implicações profundas para as economias portuguesa e inglesa.
a) Apresente a situação em que se encontrava Portugal na época da assinatura do tratado.
b) Cite a principal cláusula do tratado de Methuen.
c) Apresente 2 (duas) implicações fundamentais desse tratado para a economia portuguesa.
d) Apresente a implicação fundamental desse tratado para a economia inglesa.

18. (UFMG) Leia o texto. Ele refere-se à capitania de Minas Gerais no século XVIII.
"... ponderando-se o acharem-se hoje as Vilas dessa Capitania tão numerosas como se
acham, e que sendo uma grande parte das famílias dos seus moradores de limpo nascimento,
era justo que somente as pessoas que tiverem esta qualidade andassem na governança delas,
porque se a falta de pessoas capazes fez a princípio necessária a tolerância de admitir os
mulatos aos exercícios daqueles oficias, hoje, que tem cessado esta razão, se faz indecoroso
que eles sejam ocupados por pessoas em que haja semelhante defeito..."
(D. João, Lisboa, 27 de janeiro de 1726.)
No trecho dessa carta, o rei de Portugal refere-se à impropriedade de os mulatos continuarem
a exercer o cargo de
a) governador, magistrado escolhido entre os "homens bons" da colônia para administrarem a
capitania.
b) intendente das minas, ministro incumbido de controlar o fluxo de alimentos e do comércio.
c) ouvidor, funcionário responsável pela administração das finanças e dos bens eclesiásticos.
d) vereador, membro do Senado da Câmara, encarregado de cuidar da administração local.

19. (PUC-SP) "Eu a Rainha faço saber:
Que devido ao grande número de fábricas e manufaturas, que desde alguns anos tem se
difundido em diferentes capitanias do Brasil, com grave prejuízo da cultura e da lavoura e da
exploração das terras minerais daquele continente; porque havendo nele falta de população é
evidente que quanto mais se multiplicar o número de fabricantes, mais diminuirá o de
cultivadores e menos braços haverá...
Hei por bem ordenar que todas as fábricas e manufaturas... (excetuando-se as que tecem
fazendas grossas de algodão) sejam extintas e abolidas em qualquer parte dos meus domínios
no Brasil."
(Alvará de 5/1/1785.)
No final do século XVIII, ampliam-se as restrições e proibições impostas pela metrópole
portuguesa ao desenvolvimento das atividades econômicas na colônia. O texto reproduzido
acima, baixado por D. Maria I, rainha de Portugal, contém aspectos dessa política de
restrições. Leia com atenção o texto e a seguir: a) identifique a restrição central nele imposta;
b) destaque e comente um argumento usado no texto para justificar tal medida.


GABARITO
01. E
02. A
03. D
04. B
05. E
06. B
07. C
08. C
09. a) Uma forma de resistência era a fuga e a posterior organização em quilombos; outra era
a simples passividade perante o trabalho e o não-enfrentamento com o senhor, levando o
escravo algumas vezes ao suicídio.
b) Um fato foi o fim do tráfico negreiro em 1850 (Lei Eusébio de Queirós), levando ao lento
processo de diminuição da população de escravos.
10. A
11. a) Os holandeses atacaram o Nordeste brasileiro em decorrência do embargo açucareiro
decretado por Filipe II, rei da Espanha e, nos termos da União Ibérica de 1580 a 1640, também
rei de Portugal.
b) A longa duração de Palmares é, em grande parte, fruto do longo conflito com os
holandeses em Pernambuco (1630-54). Apesar de um período de apaziguamento, os atritos
entre holandeses e portugueses ou brasileiros estimulavam as fugas de escravos e contribuíam
para o fortalecimento do quilombo.
12. E
13. C
14. a) Os quilombos eram aldeamentos de negros fugitivos.
b) Porque a simples existência de quilombos representava uma forma de subversão da ordem
econômica brasileira, impedindo eventualmente que a colônia cumprisse sua função perante a
metrópole.
15. B
16. E
17. a) Portugal encontrava-se em decadência econômica, após o malfadado período da União
Ibérica (até 1640) e o rompimento das relações com os holandeses.
b) A principal cláusula do tratado de Methuen é aquela que abre Portugal para as importações
de tecidos ingleses e, em troca, a Inglaterra se abre para os vinhos portugueses.
c) A partir da assinatura do tratado, a economia portuguesa abre-se para as importações de
tecidos ingleses, arrasando o pequeno setor têxtil português e condenando o país à
especialização agrícola, mais especificamente à produção de vinhos.
d) O tratado garantiu para a Inglaterra o controle sobre o mercado português e,
conseqüentemente, sobre o brasileiro.
18. D
19. a) O alvará de 1785 basicamente restringe a instalação de manufaturas no Brasil e obriga
o fechamento das já existentes.
b) O principal argumento utilizado é a escassa mão-de-obra brasileira, que seria mais bem
aproveitada na lavoura e na mineração. O argumento é falso, já que tanto a atividade
mineradora quanto a lavoura tradicional (açucareira) encontravam-se em franca decadência. O
verdadeiro interesse português era a necessidade de garantir o monopólio metropolitano sobre
os manufaturados.
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